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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Os sete nazistas mais perigosos que conseguiram fugir da justiça.

Quando a guerra acabou, muitos colaboradores do regime de Hitler foram presos, julgados e até condenados a morte. Mas nem todos tiveram a mesma infelicidade. Muitos nazistas e SS's empregaram fuga e conseguiram viver muitos anos em liberdade e levando uma vida normal.

Como eles sabiam que no leste europeu a vida  não seria tão fácil , pois os soviéticos  não perderiam a oportunidade de vingar a morte de muitos comunistas e soldados do exército vermelho, o destino principal era ocidente,   mas precisamente América do Sul.

Países como Argentina, Bolivia,  Brasil, Chile, Peru e Paraguay receberam muitos desses nazistas que chegavam até  ali com a ajuda do governo , associações e da Igreja. 

Mostramos a seguir como os principais nazistas conseguiram fugir da fúria dos aliados e continuar vivendo:


                              Josef Mengele 


Médico e antropólogo, servia desde de 1940 volutariamente na SS-Waffe e apartir de maio de 1943 até janeiro de 1945 trabalhou como médico chefe do campo de concentração de Auschwitz. Conhecido especiamente por efectuar experimentos medicinais  com os presos, especialmente com gémeos, no âmbito da fecundidade, transplantes e doenças infecciosas. Ele também controlou a morte de milhares pessoas através da câmera de gás. Com o fim da guerra ele trabalhou como médico para os americanos nos campos de presos, sem ser reconhecido e em 1946, com o nome de "Fritz Hollmann" , viajou para sua cidade natal em Oberbayern.  Sua família lhe ajudou a ocultar os fatos e conseguiu convencer os americanos de sua morte. No verão de 1946, com o nome de "Helmut Gregor , ele usou a "rota dos ratos" para fugir de barco para Buenos Aires através da Itália. Somente na década de 60, com o processo de Auschwitz, foi que ele voltou aparecer na lista dos mais procurados. Até lá ele viveu tranquilamente na Argentina e visitou  várias vezes sua família na Suíça. Ele empregou fuga novamente. Dessa vez do serviço secreto de Israel, Mossad, através do Paraguai até o Brasil, onde ele morreu em 1979 a causa de um acidente vascular cerebral. Até sua morte ele nunca foi pego. Somente em 1985 abriram sua tumba com o nome de "Wolfgang Gerhard ".  


                           Hans-Ulrich Rudel


Portador de duas das maiores distinções do Wehrmacht, ele era o oficial  mais condecorado do exército alemão. A ele é atribuído a destruição de 519 tanques e o naufrágio de 3 navios. Quando deixou a prisão ele usou a "rota dos ratos" e com a ajuda da cruz vermelha, fugiu para Argentina.  Ali ele fundou a "kameradewerk" , uma associação com intuito de possibilitar a fuga de criminosos de guerra e nacionais-socialista até a América do sul. Presos na Europa como os grandes nazistas Heß e Dönitz receberam ajuda financeira e material vinda da Argentina. Pra ganhar dinheiro, ele trabalhou para ditaduras militar (Pinochet,Stroessner) atuando no tráfico de armas. Além disso ele era representante de várias empresas alemãs , entre elas Siemens.


Kurt Christmann 
  

O mestre alemão de canoagem e da polícia de esquin, ele já era integrante do nacional-socialismo em 1923 quando Hitler tentou da um golpe de estado. Mais tarde ele mudou-se para SS e a Gestapo e conduziu as agências em Salzburgo,  Klagenfurt e Koblenz. 
Com o fim da guerra ele foi internado em Dachau. Conseguiu fugir e conseguiu uma nova identidade como "Dr. Ronda" , quando trabalhou para os britânicos. Ele fugiu depois através de Roma para Argentina  onde integrou a "Kameradewerk " e apoiou juntamente com Rudel e outros fugitivos nazistas , os outros facistas e nacionais-socialista  que haviam ficado na Europa.  Em 1956 ele retornou a República Federal Alemã  e fundou uma empresa imobiliária. Em 1980 ele foi condenado na cidade de Munique a 10 anos de prisão  por crimes de guerra cometidos na cidade de Krasnodar. Ele morreu na prisão. 


Adolf Eichmann 


Adolf Eichmann era  tenerte coronel da SS e depois da demissão de Heydrich,  ele foi ocondutor do "Eichmannreferats" do Serviço Central de Segurança em Berlim e o responsável principal pela organização, expulsão e deportação dos judeus europeu. Na primavera de 1945 ele caiu nas mãos dos americanos como "Adolf Barth"  cabo da aviação militar e foi levado para prisão. Por causa da sua tatuagem de grupo sanguíneo,  ele teve que mudar sua identidade  para  "Otto Eckmann".  Ele conseguiu fugir para Hamburgo com o nome de "Otto Heninger" onde se alistou como trabalhador florestal. Com a ajuda de um padre ele fugiu para Südtirol e então com "rota dos ratos " do Vaticano para Argentina. La ele se chamava "Ricardo Klement" , levou sua família  e trabalhou como electricista para a Daimler-Benz. O serviço secreto de Israel conseguiu seguir os passos de Eichmann e em maio de 1960 ele foi sequestrado pelos agentes da Mossad e levado da Argentina para Israel onde foi condenado a morte. O processo causou muito interesse internacional.  Em 1962 a pena foi levado a cabo por enforcamento. 



Gerhard Bohne


No tempo do nacional-socialismo Gerhard Bohne cordenou o departamento jurídico do Serviço Central para eutanásia ("ação T14"). Ele organizava o transporte,  registro e o certificado de óbito das vítimas e se assegurava que todo tivesse o aval jurídico. Por ter provocado a ira de seus chefes,  ele foi demitido do NSDAP e da SS em Agosto e Dezembro de 1943. Como penalidade ele foi transferido para o Wehrmacht, na frente italiana onde caiu nas mãos dos americanos e foi libertado  em 1946. Primeiro ele trabalhou como advogado em na cidade de Düsseldorf  e emigrou para a Argentina.  Em 1955 ele retornou a Alemanha onde foi condenado pelo tribunal de Frankfurt pela morte de mais de 15.000 pessoas. Seu advogado conseguiu lhe livrar da pena por problemas de saúde,  oportunidade que ele usou pada fugir novamente para América do Sul  através da Dinamarca e a Suíça. Em 1966 a Argentina lhe deportou  mas o processo que reaberto  foi suspenso depois de uma negociação de incapacidade. 


Klaus Barbie 
Conhecido como o "carniceiro de Lyon", Barbie  pertencia a SS  e a Gestapo desde de 1935 e era o símbolo do horror nazista.  Ele recebeu esse apelido devido a maneira cruel como ele tratava católicos,  maçom e integrante da Résistance no sul da França. Quando ele recebeu o comando da Gestapo daquela cidade ele deferiu as seguintes palavras :" eu cheguei pra matar", e foi o que ele fez. Na suite do seu hotel ele torturou até morte e deixou morrer de fome várias pessoas. Na sua conta pesa também inúmeros fuzilamentos e massacres, como também,  a deportação de 41 crianças judías para os campo de concentração. Para ocultar provas contra si ele não insitou em atuar contra seus companheiros  da Gestapo e nem de  amigos franceses. Durante seus 21 meses de arbitrariedade foram presas  em Lyon 14.311 pessoas, 7.591 foram deportada para os campos de concentração e 4.342 foram mortas. Com a sua transferência para a Alemanha em 1944 ele desapareceu. Com o fim da guerra ele trabalhou para o serviço secreto da Gran-Bretania e dos Estados Unidos. Nesse período de tempo a jústiça  francesa lhe julgava à revelia e lhe condenava morte. Com a ajuda dos americanos ele conseguiu fugir através da " rota dos ratos" para a Bolíva de quem ele recebeu a nacionalidade. O ministério do interior boliviano lhe contratou como instrutor e assessor na luta contra os rebeldes do Che Guevara.  Em 1952 e 1954 seguiu mais duas condenações à revelia  a morte. A partir de 1966 ele começou a trabalhar para a BND (serviço secreto alemão) como agente para América do Sul e conseguiu fazer milhares de vendas de materiais do Exército alemão. Várias tentativas de sequestro e assassinatos por ativistas franceses fracassaram. Em 1983 o novo governo democrata o deportou pasa França onde foi feito o processo contra ele. Isso atiçou muita discussão sobre os colaboradores nazistas francês. Barbie foi condenado em 1987 em pelo menos 17 casos a prisão perpétua, por crimes contra a humanidade e morreu 1991 na prisão.


Otto Skorzeny 

 
 O SS austriaco colaborou na libertação de Benito Mussolini da prisão ( "Unternehmen  Eiche") como também na prisão dos conspiradores em 20 de Julho de 1944 em Stauffenberg. Sua acusação por crimes de guerra se baseia no fato dele ter sido a pessoa  que no decorrer da ofensiva Ardennen em Dezembro de 1944 , enviou soldados alemães em uniforme americano na " operação greif " com o objetivo de causar confusão no inimigo, onde segundo os Aliados até o general  Eisenhower foi morto. Apartir da aí Skorzeny era considerado pelo os americanos como o homem mais perigoso da Europa. Em maio de 1945 ele caiu nas mãos dos americanos durante a operação de defesa da "Alpenfestug". Em 1948 ele conseguiu fugir pela França e Espanha para a Argentina mas volta mais tarde a Europa e fixa residência na Espanha onde ele era protegido pelo o regime de  Franco, desde de que ele se mantese tranquilo. Ali se reuniram muitos outros fugitivo nazistas. Em 1975 ele morria em Madrid a causa de um câncer e foi enterrado em Viena onde velhos companheiros lhe saudaram com a "Hitlergruß"(saudação de Hitler). 








Fonte: all Bout history

domingo, 6 de dezembro de 2015

Os últimos dias de um ditador.

                                  Aqui debaixo do Reichkanzlei estava situado o "Führerbunker" 

No dia 30 de abril de 1945 Adolf Hitler teria se suicidado no "Führerbunker" ( abrigo antiaéreo, concebido especialmente para o chefe de estado). 
Com a invasão da Polônia , através do Wehrmacht ( exercito alemão) , o "Führer"( Como era chamado Adolf Hitler naquela época ) teria desencadeado a segunda guerra mundial e suas tropas haviam tomado de conta de quase todo o continente europeu. Contudo, isso já pertencia ao passado. Os aliados obrigaram o Wehrmacht a recuar e o "Endsieg" ( a vitória final)  estava ainda mais distante. Berlim estava tomada por tropas inimigas e a supremacia estava esmagada. 

Tudo isso a dez dias do aniversário de Hitler. As ligas soviéticas tinham tomado posição e se aproximavam incontrolávelmente  da capital do país. A primeira unidade do exército vermelho tinha alcançado o anel viário de Berlim naquele dia e Hitler não tinha motivos para comemorar. Ao invés disso, ele se reguardava na habitação do seu bunker. Aqui debaixo do "Reichkanzlei", entre as paredes  escalvado de concreto armado, composta por dispensas cheias de conservas, sistema de ventilação , sofás e poltronas confortáveis , até rádio o ditador tinha a seu dispor e um grande quadro do Friedrichs des Grösses pintado a tinta óleo. Hitler venerava constantemente o rei prussiano. 

Em frente à sua habitação tinham se juntado os colaboradores mais íntimos para saudar o Führer por seu aniversário. Mas ele não tinha humor para isso e foi seu serviçal mais próximo  , o SS Heinz Linge, quem levou as gratulações. Somente depois que Eva Braun , sua companheira, conseguiu lhe convencer,  foi que ele saiu por uns minutos . Depois de ter recebidos os parabéns ele voltou a se fechar. Ele não tinha o que comemorar, disse Linge. 

Dois dias depois os soviéticos alcançaram os arredores de Berlim. O alcance de suas artilharias conseguia chegar em parte até o distrito governamental. Hitler deu a ordem ao general Steiner para contra-atacar.  Quando ele ficou sabendo que suas ordens não tinham sido cumpridas, ele ficou fora de si e começou a gritar aos generais militares. " A guerra está perdida! Mas se vocês pensam que eu vou deixar Berlim, vocês estão muito enganados meus senhores! Eu prefiro atirar uma bala na minha cabeça!"

Os soviéticos alcançaram o centro da cidade, Heinrich Himmler secretamente ofereceu capitulação , as forças armadas inimigas já tinham dividido o Reich entre si. Depois de tantas más notícias, Hitler começou a colocar algumas ações em pratica; no dia 29 abril ele não só se casou finalmente com Eva Brau como também , no final da cerimônia , ditou seu testamento a sua secretária, que finalizava com as seguintes palavras;"Entre a desonra da capitulação e a destituição, eu e minha esposa preferimos a morte. E é de nossa vontade que nosso corpo seja imediatamente queimado aqui no lugar onde servi diariamente por 12 anos ao meu povo". 



A noite Hitler ordenou a Linge; " eu e Eva Hitler iremos nos suicidar. Você envolverá nossos corpos em um lençol , levará até o jardim acima e tocará fofo. " Nas horas seguintes o ditador se despediu de todas as pessoas no bunker, fez um pequeno discurso de despedida, fez uma última refeição( spaghetti ) e voltou para seus aposentos juntamente com sua esposa. 

Mais ou menos as 15:30 Linge se aproximou do hall e sente cheiro de pólvora. Ele suspeita que o "Führer" tenha levado a cabo seu suicidio, mas ele não quer verificar sorzinho. Finalmente pouco depois das 15:30 ele entra no quarto juntamente com Martin Bormann e o ajudánte de Hitler, Otto Günsche. Lá eles encontraram Hitler sentando no sofá. Um rastro de segue saia de sua têmpora, descia por sua face e pingava no chão. Ele lhe havia atirado um tiro na cabeça. Ao seu lado estava sua esposa, Eva Hitler, com olhos vazios e com a cabeça agachada. Ela tinha se envenenado. Vários fiéis , dentre eles Bormann, Günsche e Linge, levaram os corpos até o jardim, para por em prática a última vontade de Hitler: enquanto eles derramam gasolina sobre os corpos e tocam fogo, os soviéticos detonam granadas nas redondezas. 


Essa é a versão aceita pelos juristas. Entretanto existe rumores que o homem de Braunau não morreu nesse dia, mas que ele teria vivido viários anos mais. Os adptos dessa teoria dizem que as testemunhas principais , Günsche e Linge , se contradizeram nos detalhes. De acordo com Günsche ele viu Hitler sentando na poltrona, já no relato de Linge, ele foi encontrado no sofá. 

                     Este seria o provável cadáver de Hitler 


Até os restos mortais de Hitler causam confusão. No dia 4 de maio o exército vermelho os teria encontrado mas o enterrado outra vez pois esses não tinham ligação com "Führer". Entretanto os soviéticos reconheceram o erro e voltaram no outro dia  e desterraram o corpo que pôde ser identificado através  de uma arcada dentária pela assistente do dentista particular de Hitler. Estranhamente a identificação foi datada nos arquivos do dia 3 e não do dia 5. 

Raro também era as declarações dos líderes soviéticos. O general Schukow, por favor exemplo, declarou no dia 10 junho em conferência de imprensa;" um cadáver incontestável de Hitler não foi encontrado. Eu não posso dizer nada  exatamente sobre o destino que Hitler tomou. Ele pode ter deixado Berlim no último minuto, pois as vias aéreas lhe permitem isso". Até mesmo Stalin se expressou de maneira semelhante na conferência de Postdam. " eu não tenho conhecimento de onde possa está Hitler, mas há grandes chances dele está em fuga".

Muitos historiadores creem que isso foi feito de propósito com o intuito de confundir os inimigos ocidentais com ideologia democrática. Estes ainda não tinham tomado conhecimento dá identificação através da arcada dentaria. Os aliados ocidentais empregaram todos os meios para investigar todos os rumores e as pistas . Mesmo assim, depois de 1945 do outro lado da cortina de ferro , também continuava a busca pelo paradeiro de Hitler. Com o passar do tempo surgiram muitas teorias, mas isso é um tema para o próximo post. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Uma senhora de 87 anos foi condenada a dez meses de prisao por negar o holocausto.

Ursula Haverbeck de 87 anos foi condenada a dez meses de prisão por negar o holocausto.








O tribunal da comarca de Hamburgo, no norte da Alemanha, condenou a Ursula Haverbeck a dez anos de prisão por incitação ao ódio. Informou vários meios de comunicação entre eles o canal ARD.

A senhora de 87 anos negou por várias vezes a morte de milhões judeus pelos nacionais-socialistas e disse diante das câmeras da equipe de tv da ARD que '' Auschwitz não era um campo de extermínio, mas sim de trabalho''. De acordo com a ARD, durante o processo do ex comandante da SS Oskar Gröning em Lüneburg, ela voltou a expressar essas mentiras.

Haverbeck , que mora em Vlotho, no estado da Renânia do Norte-Vestefália,  já foi condenada várias vezes por incitação ao ódio. Mesmo depois de ser condenada várias  vezes, ela continuava negando o extermínio dos judeus e com isso o juíz entendeu que  ela não tem direito a liberdade condicional.

Haverbeck era representante do ''Collegium Humanum'' e vize presidente da ''Vereins zur Rehabilitierung der wegen Bestreitens des Holocaust Verfolgten'', uma associação para reabilitação de pessoas que se sentem perseguidas por contestarem o holocausto. As duas organisações foram consideradas como extremistas de direita e  por isso, em 2008, foram proibidas. Haverbeck tem um site onde ela se dedica a levar a diante sua missão fanatica por ''verdade e justiça''.

 Ela é tida como ícone pelos extremistas e já foi oradora do NPD, partido nacionaldemocrata alemão, partido da extrema direita.

Fonte; spiegel.de

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sem piedade do inimigo; em julho de 1941 o exército alemão invadiu a união soviética. Essa guerra custaria a vida de 27 milhões de pessoas.

                         Civis soviéticos sendo fulizados


De 1941 até 1945 , a Alemanha e a União Soviética travaram entre si uma guerra. Como sempre nesses tipos de conflitos o agressor tentar encobrir sua intensão e deixa a culpa com o adversário. Nessa caso também não foi diferente. Hitler e seu ministro de propaganda, Joseph Goebbels, tentando iludir o mundo,ousaram dizendo que "o ditador russo Josef Stalin estaria planejando invadir a Alemanha e por isso seria necessário travar uma guerra preventiva contra o império do bolchevismo." Dessa forma o regime nacional-socialista não sor tentava justificar suas pretenções como também motivar os soldados para a batalha. 

Naquela época, verão de 1941, a maioria dos alemães acreditavam nessa propaganda. E mesmo com fim da guerra, durou mais de dez anos até que a maioria da população reconhecesse a verdade; que essa guerra foi travada pela Alemanha, provocado pelos criminosos do nacional-socialismo. 27 milhoes foi número de mortos do lado soviético. Foi o maior crime de muitos que o estado de terror alemão comenteu. 



Em 22 de junho de 1941 o sinal de ataque foi dado Hitler mesmo, que na época era o líder supremo no comando da Wehrmacht( exército alemão). Ele ordenou que bem cedo 3 milhões de soldados pegassem seus modernos aparatos de guerra e se dirigisse em direção ao enorme país do outro lado do Meme e o conquistassem. Entretando até mesmo Hitler não poderia da tal ordem sem o consentimento dos demais integrantes da NS. A "operação Barbarossa", como foi chamada a campanha, tinha o apoio dos principais dirigentes da NSDAP. O plano também animou muitos generais da Wehrmacht, dirigentes da economia e também a igreja. 

Mas como explicar tudo isso? Certo que nesse sistema ditatorial , em que o NSDAP e a Wehrmacht são a coluna principal, a obediência militar tem um papel muito importante. Mas isso não explica tudo. Somente depois que nós nos familiarizarmos com a imagem que o nacional-socialismo pregou da Rússia no começo do século 20 , é que poderemos explicar a causa da prontidão dos alemães em  declarem guerra ao enorme país europeu. 

Embora a imagem da Rússia nem sempre tenha sido negativa e hostil: no período de Bismacks,  a Rússia era para os alemães um país distante e cheio de segredos, com cultura significante, hospitaleiro e que gerava curiosidade pela a "misteriosa alma russa". 
No começo dos anos 20 a imagem da Rússia desenvolveu grande interesse nos nacionalistas alemães. Isso consistia em três linhas; primeiro, a Rússia era enorme, entretanto estruturalmente fraca-um colosso de barro. Segundo, os Alemaes era economicamente, militarmente, politicamente e intelectualmente superior aos russos e aos eslavos. Terceiro, o celeiro da  Rússia , a Ucrânia, era de grande interesse para a política de expansão alemã. 

Isso quer dizer que já existia um interesse econômico e militar em um conflito bélico para a anexação do país já mesmo antes da primeira guerra mundial. Em março de 1918 no "ditado de paz" de Brest-Litowsk se pode ter uma noção que caso a Alemanha invadisse o leste, isso levaria a uma brutal submissão e saques a Rússia. Em 1941 os nacionais-socialista colocaram essa plano em pratica. 

A imagem da Rússia como um "colosso de barro" levou a uma sequência de erros de planejamento. Ao mesmo tempo que a Rússia tinha os nazistas como inimigo perigoso e inferior, Hitler dizia que os eslavos não estavam em condições de fundar um estado , pois bolchevismo judeu tinha tirado o país dos trilhos e esse nescessita de dominação estrangeira. Uma fatal combinação de ideologia racista e conspiração antisemita que com os ataque de 1941 teria um terrível efeito. Judeus, bolcheviques e eslavos se tornaram igualmente alvos da vontade de destruição dos alemães. 

Em  30 de março 1941Hitler chamou os 250 comandantes do Wehrmacht que iriam coordenar a guerra no leste e fez um discurso cheio de ódio  e delineou um plano de extermínio.  Mesmo reconhecendo que esse plano era contra os direitos internacionais, poucos dos oficiais do Wehrmacht protestaram e mesmo assim com indiferença. Diferente do exército vermelho, o Reichswehr não precisava nomear comissários políticos para indoutrinar os soldados, os generais faziam isso. 

A ordem era atacar o "inimigo do povo alemão- os bolchevique e os judeus"  sem nenhuma consideração . Tudo que tivesse alguma ligação com o bolchevismo e o judaísmo tinha que ser impiedosamente destruído. Além disso todo, os comissários político do exército vermelho deveriam ser assassinados de uma vez. Os soldados tinham permissão para atacar os cívis sem temer que poderiam responder judicialmente por isso.

Em junho de 1941 o departamento de propaganda do Wehrmacht enviou panfletos que foram distribuídos entre as tropas de número 112 com a seguinte exigência em forma de motivação ;" se trata de aniquilar esse sub-povo que estão em Moscou encorporando como governante. O povo alemão está diante do maior desafio da sua história. O mundo verá que iremos resolver esse problema por completo." 

No decorrer da guerra, As ordens e as propagandas provocaram nos alemães uma brutalidade sem procedentes. O objetivo não era só combater o inimigo e avançar contra o exército vermelho, através da blitzkrieg. O Wehrmacht e a SS queria levar a cabo um programa racista de extermínio contra os ideológicos grupos de inimigos. 

Essa guerra de extermínio custou a vida de mais de 27 milhões de pessoa na União Soviética. Em torno de 10 milhões de soldados do exército vermelho caíram durante a batalha e mais de 3 milhões morreram nas prisões alemã. Três milhões de judeus soviéticos foram mortos pelo os alemães e 10 milhões  de civis soviéticos se tornaram vítimas da política de extermínio dos nazistas. De acordo com o historiador britânico Richard Overy 70.000 povoados, 1.700 cidades, 32.000 fábricas e 65.000 de trilhos de trem foram destruídos pelas tropas alemã. 

Os planos que Hitler, Heinrich Himmler, chefe da SS e outros líderes da ditadura Nazista tinham, iam mais além do que a execução do crime em si. Durante a tomada do leste europeu eles aplicaram a "fome"  como arma de aniquilamento, que custaria a vida de mais de 30 milhões de eslavos. Um cenário que foi desenvolvido pelo secretários de estado nazista Herbert Backe e Hans Joachim. 


Não dá pra avaliar com exatidão quantos civis, da hoje Bielorússia, Ucrânia, Báltico e em muitas cidades da Rússia , morreram através da política da fome dos alemães. Em 8 de setembro de 1941 Lenigrad, hoje Sant Petensbug, foi cercada pelo exército alemão e pelo seu aliado Finlândia e ficou quase 900 dias isolada do resto do mundo. O objetivo do cerco era matar a população de fome e cede. 

Mais ou menos 1 milhão de pessoas morreram através desse lento genocídio. A cidade de Stalingrado ( desde de 1961  foi rebatizada de Wolgograd) que tinha o nome do ditador soviético, tinha um enorme significado para ambos os lados. Os planos de Hitler era arrasar com a cidade juntamente com Lenigrad e Moscou. 



Os alemães estavam se saindo bem com a destruição, entretanto quem teve a vitória militar foi o exército vermelho. Por primeira vez as tropas soviéticas conseguiram cercar por completo todo um exército alemão de mais ou menos 260 mil soldados e os obrigar a capitulação. A batalha custou a vida de mais de um milhão de soldados e civis. Mesmo assim, depois dessa vitória  o exército vermelho continuo a lutar com mais auto-confianca até que em abril de 1945 eles tomaram Berlin. 

As lembranças dessa guerra patriótica está presente até hoje na Rússia. Mas ressentimento contra os alemães, os russos não tem, pelo contrário. Para muitos a história mostra que a boa relação alemã -russa é mais longa do que a guerra. Diferentemente do que os alemães pensam, já na época da união soviética, vigorava a diferença entre o povo alemão e às lideranças facistas. " Hitlers vem e vão , mas o povo e o estado alemão , fica" Josef Stalin. 


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Rússia e Alemanha; uma cooperação que custaria mais tarde a derrota dos alemães.


O 1 de novembro de 1942, foi para os alemães um dia fatídico. Sem nenhuma suspeita, o exército vermelho , começava com toda força , a ofensiva "uranos" pelo norte  e pelo sul de Staligrand . Os tanques de guerra rompiam as linhas alemãs e avançavam com movimentos de alicates. Depois de 4 dias as duas cunhas de tanques se encontravam em Kalatsch, a 100 quilômetros leste de Staligrand. O sexto exército estava cercado. 

Com este êxito as forças armadas soviética mostravam, que depois de um 1 ano e meio de guerra, que eles estavam prontos novamente para grandes ofensivas. Mas do que isso, que eles já podiam utilizar de maneira eficaz a tecnologia dos tanques de guerra. 

 Tão logo os oficiais do wehrmacht perceberam quem lhes tinham derrotado; o comandante do quarto corpo de tanques, Andrej Grigorjewitsch Krawtschenko. Ele era bem conhecido deles. Com ele os oficiais já tinham bebido, jogado e conversado bastante sobre trabalho. Mas onde os futuros inimigos já tinham se encontrado? 

Pra responder essa pergunta, temos que voltar até o ano de 1919, época do tratado de Versalhes. Já que a Alemanha estava proibida de armar novamente seu exército, o Reichswehr e o Exército Vermelho fecharam um acordo secreto de cooperação militar; a união soviética disponilizava balaustradas e equipamentos para treinos e em troca recebia Know-how dos alemães. Dessa forma surgiu em Lipezk uma escola de aviação, em Wolsk , com o codename Tomka , foram feito teste com agentes de guerra químicos e na cidade de Kasan os oficiais testavam tanques blindados. 

Enquanto o Reichswehr em Lipezk  era bem mais equipado, com mais ou menos  220 pilotos e observadores de voo, em Kasan a proporção era bem mais modesta. Em 1926 surgiu ali uma escola secreta de tanques de guerra com o nome Kama- um acrônimo de Kasan e do sobrenome do primeiro diretor Wilhelm Malbrandt. Até setembro de 1933 em torno de 30 oficiais alemães foram formados ali, no âmbito da cooperação militar. Os soldados russos também passaram por um curto período de tempo por uma formação e especialização em tanques de guerra,entre eles estava Andrej Krawtschenko. 

No começo o projeto acontecia de maneira moderada. Somente em 1929 é que chegaram os seis  " grandes tratores", chamados de carro blindado de guerra. Mesmo infringindo o tratado de Versalhes , Eram as empresas de armamentos alemãs quem produziam os protótipos. Camufladas em grandes caixas de madeira, os tanques iam de trem para Stettin, depois de barco para Lenigrad, hoje St. Petersburgo e continuava  de trem até Kasan. 

As exigências às empresas de armamentos eram grandes; o "grande trator " tinha que ter um canhão de 7,5 centímetros e duas metralhadoras. Mesmo pesando 16 toneladas, ele teria que andar 40 quilômetros por hora, conseguir percorrer a 80 centímetros baixo da agua e superar corvas de um metro e meio. Alem disso ele tinha que conseguir fluctuar , ser vedado a gases tóxicos e esta equipado com sistema de rádio. E as empresas tinham que construir diferentes tipos de engrenagem; assim a Krupp conseguiu o contrato do exército para servir as engrenagens com pressão de ar, a Rhein-metall com sistema elétrico e a Daimler com pressão de óleo. Na época um engenheiro escreveu a seu general que " tirando a parte de voar, exigiram bastante".

Muitas dessas cartas, também dos cursastes,  que até o momento ainda não tinham sido analisadas e estavam no arquivo militar, descreviam Kama como provisório ;o corpo docente era quase da mesma posição dos cusantes; cada um era especializado em alguma área, não só em tanques de guerra. Malbrandt , um especialista em ferrovias, exigia rigorosa obediência. Durante a comida ele proibia as conversas. O ambiente era miserável. Dessa forma a escola não podia funcionar. 

Os tanques também não animavam os engenheiros. O protótipo da Daimler falhou já no primeiro dia e ficou quardado na oficina sem nenhuma função. Os motores de outros tanques produziam vibrações violentas e super-aqueciam as cabines, os vapores de óleos e gases poluíam o ar. Sempre depois de cada exercício os condutores saltavam dos tanques quase surdos e todo ensopados de óleo. E eles ainda tinham que ficar em silêncio, como cadetes, durante as refeições no cassino! Os cusantes não aceitaram isso e em 1929 Malbrandt foi substituído por Ludwig Ritter von Radmeier. 

Somente uma cerca patrulhada separava os alemães de uma unidade do exército vermelho. No portão principal ficavam os soviéticos e eram eles quem controlavam a entrada e a saída,  as faxineiras eram contratadas pelo serviço secreto e examinavam as gavetas dos alemães. Nas oficinas os engenheiros soviéticos seguiam cada passo de montagem dos tanques. 

Todo começo de ano entravam soldados do exército vermelho, sem distintivos de posto, para irem à escola com os alemães. Ninguém nunca soube dizer quem eles eram exatamente- podiam ser tenentes da inspeção de tanques de Moscou ou engenheiros dos tanques de teste de Lenigrad. Uma vez por semana eles faziam as refeições juntos e sempre acabava em horríveis bebedeiras. 

Eles se sentavam lado a lado e surgia tensão entre as mulheres dos professores. Muitos dos cusantes sofriam escorbuto, por falta de vitamina C na comida. Em 1932 o terceiro diretor da Kama, Joseph Harpe, criou um jardim de verduras e dava aos formados férias extras que poderiam ser navegar pelo rio Wolga ou viajar até Cáucaso. 
Até 1933 nenhum engenheiro da Krupp e nem da Rhein-metall consigam resolver os problemas de chassis do Tanque. Se durante as manobras alguém quisesse escolher um alvo, tinham parar toda vez. 

Apesar de todas panes, os responsáveis decidiram em 1932 pelo "grande trator" como futuro tanque de guerra- mesmo tendo aprendido em Kama como não se deve produzir um tanque. A situação crítica também foi vivida por Andrej Krawtschenko. Naquela época a tática de "Stosskeil", que teria sido responsável pelo sucesso de Stalingrado, ainda não tinha sido criada. Mas com o trabalho conjunto em Kama, Krawtschenko já estava familiarizado com a mentalidade dos oficiais e engenheiros alemães. Ele conhecia a predileção deles pelo alvo-óptico e pelo sistema de comunicação dos tanques. Com isso ele já sabia o que era de se esperar de um tanque alemão. 


Por outro lado os engenheiros soviéticos deram um grande salto nos anos trinta. Com ajuda dos americanos eles conseguiram resolver o problema do chassis. O wehrmacht só percebeu esse avanço, quando os soviéticos os atacaram no verão de 1941. Os Alemães toparam com um desconhecido tipo de tanque; o T-34 tinha rodas de cora relativamente grandes, era rápido, leve e mesmo assim robusto. Ele podia andar e atirar ao mesmo tempo, só não voava. 



quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Neonazi planejam um Tour em homenagem a Hitler.


 A viajem será organizada por uma agência de viagem húngara e será apresentada como ''entusiatas da história militar''. Detrás do título supeito, esconde também uma rota bem supeita: de acordo com o ministério do interior da Baviera, a rota passará pelas cidades de Viena, Braunau, Nuremberga, Munique e Obersalzberg. 

Esse tipo de turismo não é nada comun, não que as cidades tenham uma beleza peculiar, mas porque essa viagem da rede húngara de Neonazis, Blood & Honour, através da Baviera e Áustria é um tour em homenagem a Hitler e aos NS. Todas cidades tem alguma referência com o nacional-socialismo.
Segundo o ministério do interior da Baviera, o tour começará na quinta-feira, em Budapest e na sexta-feira chegaram no estado alemão.

 E é exatamente isso que o partido SPD quer impedir.  Eles estam exigindo que a entrada dessas pessoas sejam proíbida. '' Não podemos deixar que uma organização nazista, que é proibida, visite tranquilhamente lugares do regime nazista e ultilize isso como matérial de propaganda''. Disse Florian Ritter, porta-voz do partido SPD para combate a extrema-direita no Parlamento do deputados.

Entretanto,segundo o minstério do interior, isso não é tão fácil assim . Proíbir a entrada é muito difícil, pois existe a liberdade de circulação da União Europeia. E isso vale também para os neonazis e também para rede nazista Blood & Honour, que é proibido na Alemanha.

De acordo com a avaliação do ministério,para proibir a entrada de maneira preventiva, deveria existir ''um real e suficiente perigo. Tal proibição não poderia ser duradeira.''
No lugar disso, a polícia deverá esta presente ao longo rota e observar atentamente os nazistas húngaros. ''Se houver algum delito em concreto, a polícia poderá intevir com antecedência'' disse o porta-voz do ministério. Isso significa que simbolos e sinais que são proibidos na Alemanha serão penalizados.


A viagem foi descoberta pela a iniciativa antifacista AIDA da cidade Munique. Segundo eles, a viagem começara na praça Lidl em Budapest, seguindo para a academia de artes de Viena. Lá onde Hitler foi recusado como estudante. Os extremistas iriam dormir na cidade onde Hitler nasceu em Braunau am Inn.

Apartir da sexta-feira a Baviera está na rota, que segundo AIDA se chamará ''braunen Tour''; Basilika de St. Martin em Landhut, onde Hitler,Goebbels und Göring estão estanpados como torturadores em uma das janelas de vidro coloridas (A janela foi criada como simbolo antifacista pelo artista Max Lacher logo final da segunda guerra). Depois em direção ao centro de documentação no prédio do Reichspartei em Nuremberga.

No sábado o tour chega a Munique, onde entre outras visitas  está o bairro historico dos partidos perto da Königsplatz. Antes de seguirem para Obersalzberg no domingo.
Em muitas cidade ao longo do tour está formando resistência contra os neonazis. Em Munique o vereador do partido verde, Dominik Krause, alertou ;'' esse tipo de turismo nazista em direção a Munique, que antes era a capital do movimento, deve ser urgentemente combatido''. Ele teme que praças históricas como Feldherrnhalle e Königplatz sejam prejudicada com manisfestos.

Porventura , coicidentemente os ''Der III. Weg'' anunciaram para sábado um manifesto em Munique. O partido é tido como o sucessor do antigo ''Freien Netzes Süd'' que foi proibido e que antes era a maior rede neo nazista da Baviera. A viagem pode possibilitar um encontro de comparsas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Qual seria a pena perfeita para um criminoso nazista? 300.000 vidas só valem quatro anos de cadeia?


                    (Oskar Gröning, acusado de cooperar no assassinato de mais de 300 mil pessoas)


Qual seria a pena apropriada? Outra pena não teria sido mais justa? Ninguém consegui responder. 

4 anos por ter cooperado na morte de 300 mil pessoas? O acusado tem 94 anos e nessas horas a idade pesa.
Até a justiça está insegura. Qual seria a condenação adequada? Não obstante, a sentença se tornou um marco miliario na história da justiça. Todos os cálculos e comparações são inoportuno. Se trata de sobreviventes e o quanto esse processo de Auschwitz é importante para eles. 72 mandantes se juntaram em Lüneburg. Eles esperaram vários anos para que um tribunal alemão lhes escutasse e que julgassem um criminoso de Auschwitz como um crime contra a humanidade. 

Muito bem vestidos e exaltados , eles apresentaram suas acusações. Max Eisen, 86 anos, ainda se lembra dos homens da SS que estavam na rampa. " Pra fora, pra fora, rápido,  rápido !." Os berros dos homens uniformizados, as luzes das lanternas nos seus olhos e os latidos dos cães de guarda, ainda estão nos ouvidos dos sobreviventes. Muitos so conhecem as seguintes palavras em alemão; ruas, raus , schneller , schneller ( pra fora , pra fora, rápido , rápido.)

O acusado não sabia de nada disso, quando , com 20 anos , ele se inscreveu para ser pagador na seção armada da SS ( waffen-ss). Para ele, a SS era uma "companhia segura que estava à frente coberta de glória." Disse ele diante do tribunal. Ele queria pertencer ao grupo dos "finalmente atacar aos polacos e franceses. Para isso eu deixei meu trabalho no Spakasse (banco )." 

Mas a euforia não durou por muito tempo. Os nazista lhe enviaram para Auschwitz, onde lá ele ajudou no desdobramento de um tipo único de assassinato em massa da história da humanidade. " Se os judeus são inimigos do povo alemão, então eles têm que ser exterminados. Nós tínhamos isso como sensato. Agora que isso iria se posto dessa forma em pratica, isso não nós não sabíamos ". Assim justificou ele sua atitude daquela época. 

Gröning quer ter mérito de não fazer segredo do inferno de Auschwitz. Ele disse aos negadores do holocausto, quantas pessoas foram mortas lá, 1,1 milhão no mínimo, como e por quê. 
Durante a "ação Hungria "  entre maio e julho de 1944 , chegaram vários vagões de boi com mais de 400 mil judeus húngaros. 2600 a 4000 pessoas em um único trem. Fotos foram tiradas como forma de provar o trabalho dos SS no decurso perfeito do extermínio  e mandadas para Berlin.  Na foto da pra perceber uma montanha de malas. 



Gröning viu a nuvem de fumaça e sentiu o cheiro de carne humana queimada que vinha do crematório . Ele escutou gritos de mães que iam com seus filhos nos braços ou agarradas nas mãos sem saber de nada para a aparentemente sala de banho  , até eles perceberem que de lá não teria mais volta. Era a câmera de gás. Ele sabia que as malas que estavam na rampa, as quais ele tinha que cuidar, deveriam ser trabalhada o mais rápido possível, assim como as pessoas. O próximo trem já esperava para entrar no inferno. 

Um perito relatou sobre o efeito do Zyklon B e da falta de ar, que agia como cãibras epilépticas. Agonias que duravam mais de meia hora. Alguns corpos estavam tão enganchados uns nos outros que tinha que ser separados com machadadas. 

In Auschwitz, Goring era responsável de administrar os bens dos prisioneiros. Ele contava as divisas e guardava as joias dos deportados, que as vezes estavam costurados em roupas ou escondidas em orifícios corporais. Entretanto ele não fazia só isso. 

"Eu somente dirigia  o caminhão até ao forno e pedia o Zyklon B. Eu era mais um observador na borda,  nada mais. Eu fui colocados ali, para cuidar das malas." Disse Göring. Somente?

Em dezembro de 1943, ele se casou com a amada do seu irmão mais velho, um chefe da BDM, que tinha morrido em Stalingrad. Em setembro de 1944 o seu filho mais velho veio ao mundo. Enquanto sua mulher estava grávida, ele viu como um homem da SS pegou um recém-nascido, que sua mãe havia escondido dentro de uma mala, e o jogou contra um container de lixo. " nesse momento meu coração parou".  Disse Göring. 

"O que o senhor observava na rampa?" Perguntou o juiz. "Não tinha excessos". Responder Goring. " os judeus não tinham Nem que carregar as próprias malas. Os agentes cuidavam disso. Para isso tinha até gorjeta." 
 
Para os promotores, Grönig fazia o papel menor. Mas a importância de Grönig Se mostrou em um acontecimento em Treblinka. Poucas semanas depois do começo do massacre, o comandante do campo , Irmfried Eberl , foi destituído do cargo por que não conseguir ter eficiência nos trabalhos de exterminação, como era tinham homens como Göring em Auschwitz. 

Em Treblinka , havia situações indescritíveis. Os cadáveres das pessoas que haviam morrido nos vagões - alguns já inchados e em decomposição - estavam ainda lá quando o próximo trem chegavam e eram conduzido com muita dificuldade para as câmara de gás. 

Entretanto Grönig  reconheceu que ele não deveria ter cooperado. O fantasma do passado ainda lhe atormenta. Qual seria a pena justa para ele?

Em 1977 emFrankfurt, procederam investigação contra 62 ex SS , entre eles Gröning. Como acusado, ele falou o que  sempre tinha falado. Em 1985 foi arquivados todos os processos contra os acusados. Era a época em que o partido social democrata governava o estado de Hessen. Então veio o CDU, mas nada mudou. 

6500 acusados de Auschwitz são nominalmente conhecidos. Desses, 49 foram condenados, calcula o juiz Kompisch. Ele compara esse número  com os 30 mil processos que são apresentados por ano no fórum de Lünenburg. Quando querem, conseguem. 




Matéria da revista alemã der Spiegel , traduzida por mim. 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Nicholas Winton, o britânico que salvou várias crianças do holocausto, morreu nessa quarta-feira com 106 anos.





O britânico, que salvou 669 crianças judias da antiga Tchecoslováquia, de morreram na mãos dos nazistas, morreu nessa quarta , dia 1 de julho, com 106 anos. Anúnciou o club Rotary em LOndres, do qual ele fazia parte.
Pouco antes de começar a guerra, Winton organizou 8 trens para levar crianças judias de Praga para Londres. Na Grã-Bretanha, ele encontrou famílias de acolhimento que estavam preparado para conseguir uma quantia de garantia de 50 libra. Seu lema era;'' se não é impossivel, então existe uma caminho''. Dentre as 669 crianças salvas, estava o diretor de filmes, Karel Reisz e o político laborista, Alfred Dubs.
Por décadas Winton não fez muito caso da incrível ação para salvamento. Somente no ano de 1988, um programa da tv britanica trouxe a tona a história do transporte de crianças. WIntou falou mais; ''eu estava no lugar certo, na hora certa''.
Na quarta-feira o ministro-presidente tcheco, Bohuslav Sobotka, disse que Winton salvou 669 crianças da perseguição nazista e da morte que se aproximava. Ele falou que ele era '' um exemplo da verdadeira humanidade, da modéstia sem limites e da coragem civil''. O primeiro ministro britanico disse que '' o mundo perdeu um grande homem''.
Por causa da sua ação de salvamento, Winton era chamado de Schindler britanico. Entretano a comparação com o industrial, desagradava o modesto homem durante toda a vida . O homem, que nasceu no dia 19 de maio de 1909 em Londres, recebeu várias condecorações pelo feito. Ele foi momeado três vezes para o prémio nobel da paz. Em 2003  a rainha britanica condecorou como cavalheiro, esse homem que tinha descendência alemã e judia.
No último mês de outubro Winton tinha ido a Praga receber pessoalmente  a  ordem do leão branco, a maior distinção estatal do país. Na cerimónia estava presente sete daquelas crianças salvas. Winton relembrou que muitos países não quizeram rebecer crianças desacompanhadas. '' Muitos políticos não entendia o que acontecia no continente'' disse Winton sobre a noite anterior a segunda guerra mundil.



O último grande trem que Winton havia organizado, não pode mais deixar Praga no dia 1 de setembro de 1939. Hoje muita gente acredita que as 250 crianças que estavam a bordo, morreram nos campo de concentração.

terça-feira, 30 de junho de 2015

O tratado de Versalhes: com esse tratado os aliados plantaram a semente da segunda guerra mundial e engrandeceram Hitler.

   Foto da Delegação alemã que estava sob o comando de Brockdorff-Rantzau, o terceiro da direita para esquerda. Da esquerda para direita: Robert Leinert, Carl Melchior, Johann Giesbert, Otto Landsberg e Walter Schücking.




No mês de junho de 1919 aconteceu na pequena cidade de Weimar a conferência do partido
democrata social. O debate era em torno do tratado de Versalhes e sobre a culpa pela guerra, se as condições iriam ser aceita ou recusadas. Eduardo Bernstein, um critico questionador, solicitou aos outros integrantes do seu partido que submetessem os créditos da guerra a analise, mas ele foi calado pelos próprios companheiros de partido. Autocritíca não era bem aceita naquele momento vergonhoso.
Weimar, onde aconteceu a Assembleia Nacional do Reich, recebeu em primeira mão a notícia sobre trágico futuro da Alemanha. Entre 16 e 17 de junho eles esperavam, impacientes, a volta da  delegação de paz alemã de Versalhes. A delegação, sob a condução do ministro de relações exteriores , Ulrich Graf von Brockdorff-Rantzau, trazia más notícias: os aliados permaneceram duros e inflexíveis. O império alemão levaria toda a culpabilidade pela guerra, e os franceses queriam ir mais a diante, os alemães deveriam ,ainda, serem castigados. Nenhuma mudaça foi aceita no contrato de paz assinado no dia 5 de maio. A delegação alemã tentou pedir uma indulgência, mas foi em vão.
Em vão também foi o rogatório preparado pela população, com a esperaça que os céus escutassem suas orações e que a delegação voltasse com boas notícias. O jornal da cidade ''Weimarische Zeitung'' relatou:'' sob os toques dos sinos , a praça toda reunida por direito a paz , antes que os  cubos caissem sob a Alemanha. Todos quietos, jovens e senhores, pobres e ricos. Nos corações de todos , que se encontravam na praça , encendia o amor e fidelidade...Eles nos querem fazer indigente e desonrados para o futuro.''
Com a chegada da delegação na cidade, todos os representantes dos partidos falavam de '' desonra'' e ''mentiras de guerras''. Eles recusaram, por unanimidade, o contrato e o consideraram como ''vingança maligna'' dos vencedores. Ao mesmo tempo que eles  tinham que reconhecer sua impotência, pois, ou eles aceitavam as exigências ou os aliados colocariam em prática sua ameaça de oculpar a Alemanha. A força motriz desse sufocante tratado de paz, foi sem dúvida o ministro francês de relações exteriores,  Georges Clemenceau.

A FRANÇA QUERIA ESTABELECER NOVAS FRONTEIRAS



Durante as negociações do tratado de paz, Clemenceau tinha o seguinte objetivo; A Alemanha tinha que ceder regiões do leste e do ocidente, seu armamento teria que ser drasticamente limitado, cumprir com as reparações estabalecidas e aceitar um ''sistema de aliança na Europa central'' e que mais tarde seria a ''pequena entente''. Entretanto, a Inglaterra alertou que estariam indo longe demais com o enfraquecimento da Alemanha, isso poderia levar a um bolchevitismo da Europa central e uma França superpoderosa. Apesar disso, Clemenceau tentou avançar com as fronteiras da França até o rio reno. Mas ele topou com a resistência dos Estados Unidos, no final ele teve que se contentar  com uma desmilitarização da Renânia, mas conseguiu estabelecer uma oculpação militar na margem esquerda da  cabeceira das pontes  do rio reno em Colónia, Mainz e Koblenz. O tempo de oculpação foi estipulado em 15 anos. O território de Sarre, que estava baixo o poder da Liga das Nações, depois de quize anos, decidiu , através de um referendo pela permanência. A devolução do território da Alsácia-Lorena para França foi algo que não se pôde nem contestar. A Dinamarca recebeu uma estreita faixa de fronteira do estado de Schleswig-Holstein e a parte da Prússia ocidental, o território da Posen e uma parte da Alta Silésia foram cedidos para reconstrução da Polónia.
A Alemanha perdeu cerca de 15% da produção agrícola, 20% da exploração de minas e de ferro, como também 6% a 7% da indústria de transformação.  Bem como todas as colónias com matéria-prima preciosa e produções naturais exótica. Entretanto as sanções colocadas pelo presidente americano, Wilson, eram ainda mais sufocantes e ameaçadora para a existência da Alemanha. Ele exigia indenizações para todos os danos causado, através da primeira guerra mundial, aos aliados ocidentais. Wilson estava sob pressão da economia americana. A Inglaterra e a França exigiam dos Estados Unidos o reembolso dos créditos cedido para compras de armas. Para os vencedores parecia lógico  tirar proveito financeiro da Alemanha. Por cautela, Wilson não fixou uma quantia exata para as reparações. Segundo ele,  uma ''comissão especial'' iria fazer averiguações. O governo alemão se encontrava em uma situação difícil. Se ele assinasse as condições, a economia alemã estaria exporta a uma bankrott, se ele se negasse, o país seria oculpado e perderia a independência.
No dia 7 de maio de 1919 os aliados entregaram a delegação alemã o tratado. Quando o conteúdo foi revelado, uma onda de protesto se espalhou por todo o país. Contudo, os aliados so estavam preparado para permitir um plebiscito sobre a filiação da Alta Silésia.  Agora, toda Alemanha mostrava resistência. Os militares analisavam com o que eles iriam  se deparar no caso de uma oculpação. Um plano que o chefe-general francês, Ferdinand Foch , já tinha sobre sua mesa. O resultado do estudo teórico se mostrou preoculpante: O chefe do Estado maior , Paul von Beneckendorff e Hindenburg e o chefe do quartel general Wilhelm Groener- ele conduzia a retirada e demobilização das tropas- tinham que mostrar que as resistências eram inútil. No dia 22 de junho, o governo alemão assinou o tratado.
Depois dessa decisão o governo teve que conviver com a constante acusação de ter entregado o país sem hesitar. Uma grande parte da população rejeitaram o partido democrático e foram presa fácil para os grupos de extrema-direita e nacionalismo popular, a frente o NSDAP e seu carismático Führer, Adolf Hitler.

terça-feira, 23 de junho de 2015

A semente do mau - O anti-semitismo na Alemanha e na Europa que daria origem a luta pela criaçao do estado de Israel.

A força da NSDAP de atrair grupo dissidentes que eram anti-judeus, viveu um grande fortalecimento  através da discriminação radical do partido. Se o anti-semitismo não estivesse tão presente na sociedade alemã, Hitler e seu partido não teriam chegado ao poder. No começo do movimento, nem a luta contra o bolchevismo e nem o desemprego faziam parte do programa do partido, mas sim, o anti-judaismo. No começo da NSDAP e durante sua ascensão ao poder, Hitler usou o anti-semitismo latente do povo e teve que reconhecer que esse foi o impulso para o seu sucesso. Ele usou uma circunstância especial ; Ele podia agitar o estado mais católico do Império, na Baviera o anti-semitismo era mais profundo como em nenhum outro lugar do Reich.

Já mesmo em epóca liberal, entre 1849 e 1871, onde não havia discussão literária sobre o tema Judeus, surgiu no parlamento da Baviera, através do chamamento ''povo intocado'' , contra o anti-natural e pós-revolucionária ideologia liberal da igualdade dos direito dos judeus. Um deputado bávaro atacou, através de tom racista,'' a pecularidade do povo judeu'' e alertou para o ''perigo de acolhimento dessa parte da sociedade para o organismo alemão''. Essa postura foi apoiada pela católica. A aversão ao plano ambicioso do governo , sobre igualdade dos judeus , foi relativamente ativado bem cedo na Baviera. talvez como oposição notória ao Protestantismo da Prússia.
O judaísmo sofria o preconceito até mesmo em campos tido como liberais, como em Hamburgo  onde o deputado e jornalista Wilhelm Marr foi derrubado. Ele acentuou no seu  >Judenspiegel< ''a diferença de raça entre os germânios e os orientais'', mas ele nao levantou nenhuma objeção ao ''a destruição carnal''. Ele justificava que o matrimónio misto acelerava a ''germanisação'' dos judeus. Muitos democrátas não concordaram com Marr e se afastaram dele. Em 1879 Marr usou pela primeira vez o termo ''anti-semitismo'' no seu panfleto '' a vitória do judaísmo sobre o teutonos''.

A época dourada.

Para a maioria dos políticos liberais, a igualdade para os judeus ficava uma máxima ambiciosa. Em 1861 o estado de Hamburgo garantiu os mesmo direito para a população judia e não-judia. O mesmo exemplo seguiu, em 1862 , Baden, em 1867, Bayern e em 1869 a federação norte da Alemanha. Até 1871, todos os outros estados da Alemanha também reconheceram. Os próximo sessenta anos , foi como uma época dourada para os Judeus na Alemanha, apesar que ao mesmo tempo aumentava as posições anti-judaica em todos os círculos da sociedade e a literatura anti-semita. Em 1890 , Hermann Ahkwardt, escreveu a '' A batalha desesperada do povo ariano contra o judaísmo''   onde ele alertou para o crescente aumento de ''poder'' dos judeus e da uma conspiração para dominação do mundo. Poucos dias depois, diante do parlamento, Ahlwardt exigiu a exterminação dos judeus. Em 1892, Karl Paasch, exigiu o mesmo. Como isso era impossível em um estado de direito como era o império Alemão, ele sugeriu deportar todos os judeus para Nova-Guiné. O nacionais socialistas se apossaram desse pensamento e depois da vitória sobre França, eles queriam expatriar os judeus para Madagaskar. Ahlwardt era professor. Nessa época o anti-semitismo é bem difundido entre os magistério. Eles davam aos alunos suplementos para aumentar a intolerância e ódio racial, através de livros, planos de ensino e aulas que mais tarde foram usados por Hitler no seu movimento.

Richard Wagner, o anti-semita:




O grande músico Richard Wagner não escondia sua antipatia pelo judeus. Ele causou polémica ao comentar sobre ''o judaísmo na música'', onde ele declarava que os judeus eram incapazes de desenvolver uma arte com qualidade. Na sua opinião, as músicas nas sinagogas não passavam de uma ''tacarelice confusa sem sentido e espirito''. Para ele a verdadeira música era ''produto do cristianismo''.
Ainda não está claro o que levou a Richard Wagner a desistir do seu engamento pela emacipação dos judeus em 1848 e a partir de 1850 a tomar uma postura hostil. Porem Wagner e seu circulo não tinham muito importância no que se refere a disseminação do racismo e anti-semitismo.
O rei Ludwig II construiu, na cidade de Bayreuth, uma casa de festival para Wagner, que se tornou em um centro para glorificar o Ideal Germânico. Na ópera ''Lohengrin'' e ''Parsifal'' ele estabelecia uma ligação entre o cristianismo e a mitologia germânica. Com isso ele elevou os alemães a um estato de '' guardiões do Santo Graal'' e estabeleceu um novo modelo de identidade. Graças a Wagner, Bayreuth se tornou uma espécie de Mekka  da música germânica. Depois de sua morte, sua mulher Cosima, cuidou desse nimbo e posteriomente sua nora, Winifred, também. A casa era sempre frequentada por pessoas da mais alta sociedade, o imperador Wilhelm I e II, assim como Hitler e seus seguidores mais próximo.

Com medo e preoculpação:


Apesar dos judeus terem a igualdade assegurada pela constituição do império alemão, eles viviam sempre baixo o medo e preoculpação  por sua existência. O exército e administrações oficiais, tinham sua prática de exclusão dos judeus asseguradas pelas uniões anti-semitistas. O desejo de ter um estado só para eles, onde eles poderiam viver no meio de pessoas da mesma religião, estava a cada dia ficando mais forte. O advogado Max Isidor Bodenheimer e o comeciante David Wolffsohn da Lituânia, fazia um chamamento a união de colónia para formentar a agricultura na Palestina, um ano antes do Jornalista de moda Theodor Herzl de Budapest, desenvolver a ideia, em 1896 na cidade de  Viena , de um estado Judaico na Palestina.
Herzl foi revolucionário para o sionismo. Por sua iniciativa, aconteceu em 1897 em Viena o primeiro congresso sionista. Pouco depois surgiu na Alemanha a revista ''Der Zionismus''. Eles delineavam o objetivo do sionismo;'' O sionismo aspira uma solução para o problema dos judeus, através da fundação de uma estado público que servisse de abrigo para os judeus, que não podem viver ou ficar em seus países de origem - o sionismo aspira a volta de uma grande parte do povo judeu para as terras, que historicamente lhes foram dedicadas. '' O nacional socialismo iria , depois da tomado do poder, com muita ênfase , recorrer a esse programa.



Artigo escrito através de pesquisas e com o apoio do livro ''Knaurs Bildatlas-Drittes Reiches''

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O nacional socialismo, o anti-semitismo e a política de raças não foram criada por Hitler.



Depois que a extrema direita revolucionária tomou o poder no estado da Baviera, a instauração de um departamento de notícias nas forças armadas do reich bávaro ficou ligado. Esse departamento realizava tarefas de anti-bolchevismo, vigiava a população e elaborava oficios. O comandante do centro era o capitão Karl Mayr. Ele percebeu o talento de Hitler como orador e o levou para o sua divisão. Hitler era o enlance , espião que estava em vários eventos político em Munique e procurava atividades bolchevistas. Para se formar como um V-Mann, Hitler participou de um curso na universidade de Munique. Aqui ele descobriu seu talento de encantar ouvintes. Mayr deu forças a Hitler e logo quando esse juntou todos os poderes em si , ele se tornou um de seus simpatizante mais ferverosos. Entretanto com o decorrer da guerra, Mayr se tornou um forte crítico de Hitler. Em 1945 ele foi morto no KZ (centro de concentração) de Buchenwald.

Com fevor, Hitler se dedicava a nova Tarefa. Ele agia com muita pensonalidade na hora de fazer a separação das tropas. que graças as informações do departamento de notícias, conseguia fazer, atrávez de trabalhos de iluminismo, que políticos de pouca confiança e que mostrassem bolchevismo e espartaquismo, desenvolvessem uma mentalidade nacionalista e anti-bolchevismo. Como arma principal do seu arsenal de demagogia, ele usava vocabulário anti-semitista. O ataque raivoso que ele usava contra o judaísmo, espantava até seus superiores. Eles temiam que as forças armadas fossem acusadas da perseguição aos judeus e alertaram que Hitler deveria reduzir seu anti-semitismo.


Durante a mundaça do século,assim como uma grande parte da população de Viena, predominava na Baviera um malvado sentimento anti-judeu, já antes da primeira guerra. Com acusações recorrentes, os judeus levavam a culpa de ter provocado a guerra e também pela derrota. As pessoas diziam que eles eram agiotas da guerrta e agora, nesse momento amargo de nescessidade, eles continuavam negociando de maneira horrosa. '' Só poderemos pensar em uma Alemanha revivida, depois que nos livramos desse bicho pérfido e traiçoeiro. '' Era o que dizia um informe do departamento de notícias das forças armadas, Reichwehr.

Hitler não levou a sério as advertência dos seus superiores. Ao contrário; Suas agitações anti-judaicas lhe trouxe fama e lhe transformou em um especialista no tema judaísmo. No outono de 1919, Mayr lhe deu  a tarefa de pesquisar a relação entre os judeus e o governo social-democrata. No dia 16 de setembro de 1919 Hitler apresentou sua posição;O anti-semitismo não basea-se na emoção. Disse ele , '' se não no reconhecimento da realidade''. Judaísmo não é religião , mas sim uma raça, e um anti-semitismo emocional gera o pogrom (perseguição das minorias). ''o anti-semitismo da sensatez'' entretanto leva a ''eliminação'' de todos os direitos dos judeus. '' seu último objetivo tem que ser a inamovivel eliminação dos judeus como um todo. '' Assim termina Hitler. Nesse pequeno relatório, Hitler se mostrou ideologico; se expressava com um mingau de idéias confusas, que se baseava nos estudios e livros correspondetes. Mais um ponto debil, mostrou as escritas de Hitler; nem ele e nem o NSDAP ( partido nacional socialista alemão) eram capazes de desenvolver ideias.  As ideológias do NSDAP não passavam de um conglomerado de opiniões e parecer irracionais, que tinham sido espalhadas por biólogos, historiadores e filósofos no século 20 e no principio de três pilares; 1- da idéia do darwinismo social >da luta por existir< e da seleção dos fortes sobre os fracos; 2- da nescessidade da batalha pelo >espaço vital< e 3- o rascismo fundamentado no anti-semitismo.
Essa pseudocientífica ideología altamente estilizada do nacional socialismo não era somente uma criação obscurante estafúrdia ou esotérica - como do excêntrico Jörg Lanz , de quem apartentemente Hitler tirou essa ideias,ou Guido von List-, mas de honrados cientistas.
Assim como o médico Wilhelm Schallmayer, nascido em 1857 , avaliava as pessoas de acordo com a sua últilidade social. Para produzir pessoas úteis, o estado tem estabalecer e comandar  a  reprodução. Assim dizia Schallmayer. A mulher tem o papel, como cônjuge e mãe, de da a vida a varias crianças. Sobre os quais, teriam sua saude controlada pela higienação de raças, que poderiam ser percebidas pelos laços pessoais biograficos familiares. O medico, reivindicava a esterilização corporal e de enfermos mentais e a internação forçada.
Alfred Ploetz, nascido em 1860, e Alexander Tille , seis anos mais novo, iam mais adiante. Eles propangavam abertamente o valor da raça germanica e exclusão dos doentes e fracos. Ploetz prescrevia a idade que um casal poderia se reproduzir. Os nascidos muito tarde ou gêmeos deveriam ser mortos. O agricultor Alexander Tille, antecipou radicalmente um programa de eutanásia. Para ele, pessoas que provocassem pena nos demais, não direito de esta aqui. ''É um direito dos mais forte exterminar os mais fracos.'' Assim dizia Tille. Ele ainda acrescenta; ''Se esses não tiverem a capacidade de se defender, também não tem
 o direito de existir.''

O ponto semelhante defendeu Hitler poucos dias antes de se suicidar em abril de 1945; '' o povo alemão se mostrou como o mais fraco e por isso eu prefiro perecer''.

Ideias obscuras se tornam realidade.

O professor de filosofia Christian von Ehrenfels defendia a poligamia e a inseminação artificial. Outro cientista, o quimico Willibal Hentschel, fundou em 1906 a > Mittgart-Bund <, uma liga onde casais escolhidos matinham um matrimónio por um período determinado e suas gerações deveriam crescer em comunidade rurais.

Muitos leterarios não compartilhavam das obscuras ideias do darwinismo social . Apartir  da metade século 20 , Felix Dahn, Gustav Freytag,Hermann Burtes e muitos outros começaram a idealizar , o germanismo. Ernst Wachler criou em 1907 em Harz, um lugar de culto, onde ele enaltecia heróis germânicos. Com ideias semelhantes, o nacional socialismo planejava construir, perto de todas as cidade grandes, palcos ao ar livre.

O escritor e diplomata francês Joseph Arthur Comte de Gobineau,pertencia a um dos mais eficazes  propagandista do pensamento populista e da Germanenkult (culto germânico). Em 1853 e ele apresentou um tese sobre as diferenças de raça. Para ele, a raça não se diferenciava somente corporalmente, mas também mentalmente. Ao mesmo tempo que ele tentava provar a superioridade da raça ariana. Sua tese teve efeito sobre Friedrich Nietzsche, Richard Wagner e do britanânico Stewart Chamberlain.

O nacional socialismo prestigiava o filósofo cultural Paul Anton  de Lagarde,  berlinês , nascido em 1827 , mesmo que  ele não venerase o racismo. Lagarde falava aos fundamentalistas e  fazia duras críticas a igreja do seu tempo, que para ele teria se distanciado dos ideais de Jesus. Toda religião deveria estabelecer uma reflexão de estado-política. O nacional socialismo tentou realizar as ideias de Lagarde, com o projeto >Deutsche Christen(alemães cristão)< entretanto não deu certo. Lagarde justificava sua antipatia pelo judaísmo, dizendo que uma nação não podia ter duas almas. Para Lagarde, os judeus poderiam , através de atitude nacionais, compensar sua alteridade religiosa. Se eles não tivessem aptos para isso, deveriam ser deportados para o leste ou expatriados para a Palestina. No seu livro de 1887 ''juden und indogermanen'' ele acusava os judeus de terem orgulho racial e os comparava  com insetos: ''com bacilos e triquinos não se deve negociar, triquinos e bacilos não serem educados, eles devem ser aniquilidos o mais rápido possível''. Lagarde aspirava o domínio da Alemanha na europa central e oriental e que a Austria não seria nada mais do que uma colónia alemã.

A ideia de expadir a Alemanha para o leste, ficou na cabeça de muitos. No começo da primeira guerra mundial, um professor da faculdade de agricultura da cidade Hohenheim, em Württemberg, exigia que o chanceler aumentasse as fronteiras da Alemanha mais para o leste e disponibilizasse as terras conquistas para o povo Alemão urbanizar. A ampliação dos terriotórios  para leste, era um dos principais objetivos do supremo comando militar e pesistiu até o fim da guerra. Hitler seguia esse plano, até que os soviéticos cercaram Berlim.

O historiador berlines, Heirich von Treitschke, causou uma forte repercussão por causa da sua postura anti-judaica. No ''anuários prussianos'' ele seguia o partido dos anti-semitistas;  ''no meio da mais alta fundação, entre os homens mais intolerantes com a igreja e repulsa ao orgulho nacional, eu declaro hoje que os judeus são nossa maior desgraça. '' Escreveu Treitschke.

Em 1927 Julius Streicher, chefe da circunscrisão territorial do NSDAP, usou esse lema '' os judeus são nossa desgraça'' como príncipio do seu jornal '' o avançador'' . Em todos as páginas estava escrito isso. Até para a mínima calúnia, essa estrofe era cantada.

terça-feira, 16 de junho de 2015

A libertação de Stalingrad foi somente uma demonstração.

No começo de dezembro de 1942, a Wehrmacht se armou para libertar o sexto exército. 150 km tinham que ser superados. Duas divisões já estavam a postos. 

                                                     Foto: Ernst Rebentisch 



Estranhamente  essa foi uma medida tomada por Hitler para dar esperança aos 330.000 soldados que estavam cercados. Mas ele nâo estava pensando com isso que os soldados podiam fugir. A nomeação de Erich von  Manstein ao comando supremo do recem formado grupo, trouxe mais otimismo a tropa. '' Manstein nos vai tirar daqui''. Era uma frase que ecoava a várias semanas.

Erich von Lewinski (1887-1973), que herdou o nome Manstein dos seus pais adotivos, era o melhor general estrategista de Hilter. O históriador americano Robert M. Citino o colocou no primeiro lugar dos grandes chefes de soldados, atrás de 7 do antigo exército da Prússia.

Foi de Manstein o plano Sichelschnitts (traduzido: Corte de foice), com o qual os franceses e os britânicos foram derrotados em poucos dias em 1940. Depois que ele , no comado de um exército, dominou em 1942 Sewastopol no Krim, Hitler o nomeou Marechal. Quando a ordem de salvar a frente oriental chegou a ele,no final de novembro, ele se encontrava perto de Lenigrad, onde ele preparava uma ofensiva.

Tempestade de inverno e trovão

Ligeramente Manstein e seu pessoal desenvolveram planos, para colocar o sexto exército em Stalingrad. Ele via duas possibilidades; Uma era um ataque em duas direções com o objetivo de empurrar a frente que estava em Wolga, como fizeram na grande ofensiva contra os soviéticos no dia 19 de novembro. A exigência era que tivesse mantimentos suficientes para as tropas.

Manstein já se perguntava se conseguiria levar os mantimentos pela ponte aérea, por isso ele desenvolveu uma outra versão, , mais reduzida da ''operação tempestade''. O exército de tanque, que não se encontravam em Stalingrad, deveriam criar um corredor no sudeste.

Esse plano foi rapidamente aceito pelo quartel de Hitler. Certamente ficou ocultado que ao mesmo tempo que o plano daria certo,consequetemente poderia levar a fuga do sexto exército de Stalingrad.

185 grandes ligas do exército vermelho

O chefe do exército dos tanques, Hermann Hot, também apresentou um plano:''propósito: o quarto exército de tanque, deverá substituir o sexto exército.'' Hoth mudou para o leste, o ponto principal para o ataque. Com isso aumentava a distância da sua frente até Stalingrad para 150 km, entretanto ele teria melhores terrenos. Manstein deveria dar apoio pelo lado oeste de Don. No dia 4 de dezembro esse plano foi aprovado.

Hoth tinha previsto para seu ataque dois corpos de taques com sete divisões. Isso era muito menos do que Mansteins teria apresentado a Hitler. Entretanto, até mesmo esse agrupamento  de Forças de combate, mesmo que só no papel, em realidade,se desfez rapidamente.

Os ataques do Exército vermelho no sudeste não diminuia de maneira alguma. Foram calculados 97 divisões e brigadas, em 9 de dezembro já era 185. A curto prazo foi considerado colocar o exército de Hoths em outro lugar , para repelir os ataques dos inimigos.

O exército tinha que ser , muito esforço, guiado  por mais de mil quilómetros. A sexta divisão de tanques, era uma liga que tinha sido completamente equipada na França. Ela dispunha de 160 tanques de guerra modernos- Panzer IV com lango tubo, ao igual que o T 43 dos russos - e 40 Sturmgeschütze(um tipo de tanque) blindados. Além disso foi distribuido os primeiros  ''Tiger''- tanques com 8,8 centimetros de canhão.

A 23° divisão de tanques tinha sido formada na França um ano antes. Ela tinha participado por último no âmbito da primeira divisão do exército na ofensiva do Cáucaso. Depois disso ela só disponha de 30 tanques com qualidade relativa para batalha.

O número de aviões da força se reduziu também drasticamente, em torno de 180 maquinas. Duas esquadras tiveram que ceder no oeste de Don.

''Todos os feitos teriam condenado a operação 'Wintergewitter', ''tempestade'', ao fracasso. ''Opina o historiador Bernd Wegner.


A Wehrmacht tinha auto confiança de ter todas as capacidades de quebrar ocerco.

Essa experência ,  que as ordens de Hitler não levaria a um fiasco, mas que levou, ficou pregada em muitos Generais. Como em Friedrich Paulus , que deixou a reflexão e a responsabilidade para o ditador.