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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Neonazi planejam um Tour em homenagem a Hitler.


 A viajem será organizada por uma agência de viagem húngara e será apresentada como ''entusiatas da história militar''. Detrás do título supeito, esconde também uma rota bem supeita: de acordo com o ministério do interior da Baviera, a rota passará pelas cidades de Viena, Braunau, Nuremberga, Munique e Obersalzberg. 

Esse tipo de turismo não é nada comun, não que as cidades tenham uma beleza peculiar, mas porque essa viagem da rede húngara de Neonazis, Blood & Honour, através da Baviera e Áustria é um tour em homenagem a Hitler e aos NS. Todas cidades tem alguma referência com o nacional-socialismo.
Segundo o ministério do interior da Baviera, o tour começará na quinta-feira, em Budapest e na sexta-feira chegaram no estado alemão.

 E é exatamente isso que o partido SPD quer impedir.  Eles estam exigindo que a entrada dessas pessoas sejam proíbida. '' Não podemos deixar que uma organização nazista, que é proibida, visite tranquilhamente lugares do regime nazista e ultilize isso como matérial de propaganda''. Disse Florian Ritter, porta-voz do partido SPD para combate a extrema-direita no Parlamento do deputados.

Entretanto,segundo o minstério do interior, isso não é tão fácil assim . Proíbir a entrada é muito difícil, pois existe a liberdade de circulação da União Europeia. E isso vale também para os neonazis e também para rede nazista Blood & Honour, que é proibido na Alemanha.

De acordo com a avaliação do ministério,para proibir a entrada de maneira preventiva, deveria existir ''um real e suficiente perigo. Tal proibição não poderia ser duradeira.''
No lugar disso, a polícia deverá esta presente ao longo rota e observar atentamente os nazistas húngaros. ''Se houver algum delito em concreto, a polícia poderá intevir com antecedência'' disse o porta-voz do ministério. Isso significa que simbolos e sinais que são proibidos na Alemanha serão penalizados.


A viagem foi descoberta pela a iniciativa antifacista AIDA da cidade Munique. Segundo eles, a viagem começara na praça Lidl em Budapest, seguindo para a academia de artes de Viena. Lá onde Hitler foi recusado como estudante. Os extremistas iriam dormir na cidade onde Hitler nasceu em Braunau am Inn.

Apartir da sexta-feira a Baviera está na rota, que segundo AIDA se chamará ''braunen Tour''; Basilika de St. Martin em Landhut, onde Hitler,Goebbels und Göring estão estanpados como torturadores em uma das janelas de vidro coloridas (A janela foi criada como simbolo antifacista pelo artista Max Lacher logo final da segunda guerra). Depois em direção ao centro de documentação no prédio do Reichspartei em Nuremberga.

No sábado o tour chega a Munique, onde entre outras visitas  está o bairro historico dos partidos perto da Königsplatz. Antes de seguirem para Obersalzberg no domingo.
Em muitas cidade ao longo do tour está formando resistência contra os neonazis. Em Munique o vereador do partido verde, Dominik Krause, alertou ;'' esse tipo de turismo nazista em direção a Munique, que antes era a capital do movimento, deve ser urgentemente combatido''. Ele teme que praças históricas como Feldherrnhalle e Königplatz sejam prejudicada com manisfestos.

Porventura , coicidentemente os ''Der III. Weg'' anunciaram para sábado um manifesto em Munique. O partido é tido como o sucessor do antigo ''Freien Netzes Süd'' que foi proibido e que antes era a maior rede neo nazista da Baviera. A viagem pode possibilitar um encontro de comparsas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Qual seria a pena perfeita para um criminoso nazista? 300.000 vidas só valem quatro anos de cadeia?


                    (Oskar Gröning, acusado de cooperar no assassinato de mais de 300 mil pessoas)


Qual seria a pena apropriada? Outra pena não teria sido mais justa? Ninguém consegui responder. 

4 anos por ter cooperado na morte de 300 mil pessoas? O acusado tem 94 anos e nessas horas a idade pesa.
Até a justiça está insegura. Qual seria a condenação adequada? Não obstante, a sentença se tornou um marco miliario na história da justiça. Todos os cálculos e comparações são inoportuno. Se trata de sobreviventes e o quanto esse processo de Auschwitz é importante para eles. 72 mandantes se juntaram em Lüneburg. Eles esperaram vários anos para que um tribunal alemão lhes escutasse e que julgassem um criminoso de Auschwitz como um crime contra a humanidade. 

Muito bem vestidos e exaltados , eles apresentaram suas acusações. Max Eisen, 86 anos, ainda se lembra dos homens da SS que estavam na rampa. " Pra fora, pra fora, rápido,  rápido !." Os berros dos homens uniformizados, as luzes das lanternas nos seus olhos e os latidos dos cães de guarda, ainda estão nos ouvidos dos sobreviventes. Muitos so conhecem as seguintes palavras em alemão; ruas, raus , schneller , schneller ( pra fora , pra fora, rápido , rápido.)

O acusado não sabia de nada disso, quando , com 20 anos , ele se inscreveu para ser pagador na seção armada da SS ( waffen-ss). Para ele, a SS era uma "companhia segura que estava à frente coberta de glória." Disse ele diante do tribunal. Ele queria pertencer ao grupo dos "finalmente atacar aos polacos e franceses. Para isso eu deixei meu trabalho no Spakasse (banco )." 

Mas a euforia não durou por muito tempo. Os nazista lhe enviaram para Auschwitz, onde lá ele ajudou no desdobramento de um tipo único de assassinato em massa da história da humanidade. " Se os judeus são inimigos do povo alemão, então eles têm que ser exterminados. Nós tínhamos isso como sensato. Agora que isso iria se posto dessa forma em pratica, isso não nós não sabíamos ". Assim justificou ele sua atitude daquela época. 

Gröning quer ter mérito de não fazer segredo do inferno de Auschwitz. Ele disse aos negadores do holocausto, quantas pessoas foram mortas lá, 1,1 milhão no mínimo, como e por quê. 
Durante a "ação Hungria "  entre maio e julho de 1944 , chegaram vários vagões de boi com mais de 400 mil judeus húngaros. 2600 a 4000 pessoas em um único trem. Fotos foram tiradas como forma de provar o trabalho dos SS no decurso perfeito do extermínio  e mandadas para Berlin.  Na foto da pra perceber uma montanha de malas. 



Gröning viu a nuvem de fumaça e sentiu o cheiro de carne humana queimada que vinha do crematório . Ele escutou gritos de mães que iam com seus filhos nos braços ou agarradas nas mãos sem saber de nada para a aparentemente sala de banho  , até eles perceberem que de lá não teria mais volta. Era a câmera de gás. Ele sabia que as malas que estavam na rampa, as quais ele tinha que cuidar, deveriam ser trabalhada o mais rápido possível, assim como as pessoas. O próximo trem já esperava para entrar no inferno. 

Um perito relatou sobre o efeito do Zyklon B e da falta de ar, que agia como cãibras epilépticas. Agonias que duravam mais de meia hora. Alguns corpos estavam tão enganchados uns nos outros que tinha que ser separados com machadadas. 

In Auschwitz, Goring era responsável de administrar os bens dos prisioneiros. Ele contava as divisas e guardava as joias dos deportados, que as vezes estavam costurados em roupas ou escondidas em orifícios corporais. Entretanto ele não fazia só isso. 

"Eu somente dirigia  o caminhão até ao forno e pedia o Zyklon B. Eu era mais um observador na borda,  nada mais. Eu fui colocados ali, para cuidar das malas." Disse Göring. Somente?

Em dezembro de 1943, ele se casou com a amada do seu irmão mais velho, um chefe da BDM, que tinha morrido em Stalingrad. Em setembro de 1944 o seu filho mais velho veio ao mundo. Enquanto sua mulher estava grávida, ele viu como um homem da SS pegou um recém-nascido, que sua mãe havia escondido dentro de uma mala, e o jogou contra um container de lixo. " nesse momento meu coração parou".  Disse Göring. 

"O que o senhor observava na rampa?" Perguntou o juiz. "Não tinha excessos". Responder Goring. " os judeus não tinham Nem que carregar as próprias malas. Os agentes cuidavam disso. Para isso tinha até gorjeta." 
 
Para os promotores, Grönig fazia o papel menor. Mas a importância de Grönig Se mostrou em um acontecimento em Treblinka. Poucas semanas depois do começo do massacre, o comandante do campo , Irmfried Eberl , foi destituído do cargo por que não conseguir ter eficiência nos trabalhos de exterminação, como era tinham homens como Göring em Auschwitz. 

Em Treblinka , havia situações indescritíveis. Os cadáveres das pessoas que haviam morrido nos vagões - alguns já inchados e em decomposição - estavam ainda lá quando o próximo trem chegavam e eram conduzido com muita dificuldade para as câmara de gás. 

Entretanto Grönig  reconheceu que ele não deveria ter cooperado. O fantasma do passado ainda lhe atormenta. Qual seria a pena justa para ele?

Em 1977 emFrankfurt, procederam investigação contra 62 ex SS , entre eles Gröning. Como acusado, ele falou o que  sempre tinha falado. Em 1985 foi arquivados todos os processos contra os acusados. Era a época em que o partido social democrata governava o estado de Hessen. Então veio o CDU, mas nada mudou. 

6500 acusados de Auschwitz são nominalmente conhecidos. Desses, 49 foram condenados, calcula o juiz Kompisch. Ele compara esse número  com os 30 mil processos que são apresentados por ano no fórum de Lünenburg. Quando querem, conseguem. 




Matéria da revista alemã der Spiegel , traduzida por mim.