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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Hitler versus Stalin, operação Barbarossa




A Alemanha nazista com sua fome por ocupações agora se dirigia até a União Soviética, o gigante comunista que ia do mar báltico até o Pacífico Norte. 
Desde de que Hitler escreveu o " Mein Kampf " ele tinha como objetivo principal  reconquistar  os espaços perdidos, que na sua opinião, pertenciam ao povo alemão e aniquilar o bolchevismo.  
Aquilo não era uma campanha militar normal, aquilo foi um enfrentamento de duas ideologias de duas ditaduras atroz que se odiavam e regiam seu governo através do medo, que exigia absoluta obediência  e que tinham a sua frente dois homens poderosos. Foi na primavera que o fracassado artista austríaco Adolf Hitler quebrou seu pacto com o ladrão de bancos georgiano Josef Stalin. Milhões de pessoas iram pagar com a vida pela  a arrogância dos dois. 

Do Báltico até o mar negro


Diferentemente do que muitos dizem, não havia nenhuma doutrina especial da Blitzkrieg. O sucesso de 1939 e1940 basear-se no aprendizado de uma gestão móvel, depois da primeira guerra, que estava ligada a um corpo de oficiais mais profissionais e uma superioridade nos Aires. Em dezembro de 1941 Hitler foi tentado pela sua própria propaganda. Convencido do aparente colapso dos soviéticos, depois dos últimos ataque sofrido, Hitler deu a instrução de número  21, uma ordem para a preparação da Operação Barbarossa, em homenagem ao imperador alemão que no passado teria conduzido a terceira cruzada.

134 divisões, baixo o comando do marechal Walther Von Brauchitsch, foram enviadas para a nova frente militar que ia  de Memel (Lituânia) no norte até Odessa (Ucrânia) no sul, atravessando o continente. O pacto de 1939 de não ataque, que dividia o leste europeu entre os dois tiranos, já não valia mais para Hitler, que se mostrava cheio de confiança que a invasão duraria somente dez semanas. 

A tática de ataque preventivo deveria ser feita  pelo o exército oriental, passando por três frentes pelo grupo de soldados no norte, centro e sul, forçando o recuo das forças soviéticas atrás da linha imaginara AA desde de Archangelsk, no norte da Rússia, até Astrachan, cidade portuária no rio Volga e então tomar Leningrad, Moscou e Kiev. Os soldados do centro, ordenado pelo veterano de guerra o Marechal Fedor Von Bock, seguiu a mesma rota que Napoleão pegou 129 anos antes na sua fracassada invasão. Para prevenir que os alemães  tivessem o mesmo destino, foi ordenado ao general Friedrich Paulus que fizesse um controle preventivo da zona de ataque. Paulus aconselhou uma tática para cercar e prevenir que o exército vermelho se evadisse e pudesse desgastar a linha de abastecimento alemã, o que sairia muito caro para o Wehrmacht estando em território soviético. 

A operação Barbarossa começou com um mês de atraso, pois houve muita resistência no Báltico. Com isso o Kremlin teria tido tempo de preparar táticas de defesa, porém Stalin estava seguro,  mesmo depois de ter sido alertado várias vezes, que Hitler só atacaria depois de ter ocupado a Grã-Bretanha. No dia 21 junho de 1941, uma noite antes da "Barbarossa", ele teve mais uma chance de mobilizar suas a tropas. Um preso alemão teria relatado sobre o plano de ataque, mas Stalin também não fez caso desse alerta. Na manhã seguinte ele teve um péssimo despertar: a guerra tinha começado no leste. 

O vendaval blindado de Hitler

O mal preparo do exército  vermelho e a fúria dos ataques foram um cocktail mortal para União Soviética. A política de "limpeza" de Stalin entre seus generais foi uma desvantagem para as forças armadas e os homens estavam cansados da frequente fiscalização da Comissão Popular do Interior (NKWD). Os soviéticos até que tinha três vezes mais tanques de guerra e aviões do que o seu inimigo ,mas estes estavam espalhados pelo o imenso país, tinham tecnologia ultrapassada e lhe faltava uma forte liderança. O primeiro grande combate da frente báltica começou  em 23 de junho, na batalha pela Raseiniai. Os dois lados travaram um forte fogo de artilharia, além disso as forças aéreas atacavam os campos de aviação inimiga de modo que a aviação soviética perdeu 25% da sua potência. Unidades motorizada percorria 80 km por dia e deslocava a frente para o leste enquanto que a infantaria lhe seguia e conseguia 30 km ao dia. O cercamento de supresa aos soviéticos valeu a pena: como um movimento de aliciante gigante, conseguiram encorrilhar centenas de presos de guerra. No começo de julho caiu Bialystok e Minsk quando o exército vermelho da Bielorússia se retirou em direção às margens do rio Dnepr. O Wehrmacht dominava quando mais ou menos 720 tanques alemães conseguiram vencer 2800 soviéticos na batalha pela Dubno-Luk-Riwne. 

" O espaço russo é nossa Índia e assim como os ingleses a dominam com a mão cheia, assim iremos controlar essa colônia. " Hitler sobre seus planos para o leste. 

" Eu vi povoados em chamas, corpos de soldados russo caídos, cadáveres inchados de cavalos, tanques enferrujados e queimados." Relato de um soldado sobre o começo da operação. 

Em julho às chuvas encharcavam o campo de batalha no leste europeu. O tempo era tão ruim que os soldados tinham que parar e esperar as tropas que estavam quilômetros de distância e aguardar que o sol saísse detrás das nuvens. Isso dava tempo ao exército vermelho de se reunir e começar um contra-ataque. Mas os alemães mantiveram o posto, atacaram os soviéticos de volta e avançaram até Smolensk. O exército de Hitler também sofreu perdas, porém eles se mantiveram impararável seguiram adiante. Stalin ordenou uma rigorosa tática de solo queimado. Em todo lado da frente leste foram explodidas pontes, trilhos de trem sabotados e estradas destruídas. Resistência violenta era um dever, pois os alemães se aproximavam do coração do poder soviético. Stalin já não tolerava nenhuma falha e o general Dmitri Pawlow foi condenado a morte por não ter conseguido parar o avanço alemão. Enquanto Stalin fazia uma "limpeza" de cima a baixo nos militares, o Wehrmacht saqueava Minsk. 

O holocausto no leste



Enquanto a frente militar avançava, atrás Hitler colocava em prática uma ação que segundo sua visão era uma limpeza étnica. A infantaria seguia grupo operativo da Sicherheitspolizei, a polícia de segurança, sob o comanda da SS , Schutzstaffel , em português esquadrão de proteção. Eles matavam sistematicamente judeus, oficiais comunistas, intelectuais e ciganos em fuzilamentos em massa, em enforcamentos públicos e através de gases tóxicos que vinham dos escapes dos carros. Também foi criado campos de concentração e guetos, onde eram levados pessoas para serem usadas em trabalho escravo. 

O exército e as unidades policiais estavam tão envolvidas quanto os grupos de ajuda e milícias facistas. Um dos maiores assassinatos em massa  aconteceu em 1941 no barranco de Babyn Jar em Kiev. Segundo relatos da SS somente em 1941 foram mortas mais de 600.000 pessoas, durante toda a operação "Barbarossa" morreram mais dois milhões de pessoas. 

Quando a guerra acabou, 24 comandantes dos grupos de operação foram condenados por crimes contra a humanidade. 14 foram condenados a morte e dois a prisão perpétua, o resto receberam penas brandas. Os criadores desse sistema, O SS-Reichsführer Heinrich Himmler  e o Obergruppenführer Reinhard Heydrich já não estavam vivos na época do processo em 1947/48. O primeiro cometeu suicídio em sua cela e o  segundo sofreu um atentado dos aliados em Praga. 

"As pessoas choram e falam da raiva dos nazistas para com os judeus e os comunistas. É possível que eles não nos veem como seres humanos, mas como gados? [...] mas quem é louco em se opor. " Nota de Mascha Rolnikaite em junho de 1941, moradora de Vilna, Lituânia. 

O avanço parou

A primeira fase da "Barbosa" tinha acabado e Hitler e seus generais tinham que tomar decisões de acordo com critérios pessoais. Havia três opções: avançar até Moscou, marchar em direção ao norte e tomar Leningrado ou virar para o sul e mirar até a Ucrânia, o celeiro da união soviética. Hitler se opôs  aos seus Generais e se decidiu  pela última opção. Para ele os campo petrolífero de Bacu e o centro industrial de Carcóvia tinham prioridade. Isso iria enfraquecer os ataque a Moscou, mas o " Führer" estava convencido das suas capacidades militares e para ele era o melhor a ser feito. As divergências continuaram até agosto e com isso foram perdendo tempo precioso, que poderia ter sido usado para destroçar os soviéticos por completo. Isso foi exatamente o que o exército vermelho precisava. Na primeira quinzena do mês , já eram 200 o número de divisões em direção ao ocidente.

Apesar da superioridade em número de soldados o exército vermelho sofreu sua maior derrota da sua história na batalha por Kiev. Mas ao norte a situação também não era nada agradável depois de vitória dos alemães na batalha de Uman. Desde Setembro Leningrado estava ocupada e diariamente morria mais de 300 civis. A escassez de alimentos obrigou a população a comer carne de gato e cachorro. Houve relatos até de canibalismo. 

Operação taifun

Depois de comemorar a vitória no norte e no sul, era hora de tomar balanço na mais decisiva das batalhas; contra Moscou. O ataque começou em outubro quando Viazma , uma cidade a 200 km de Moscou , foi tomada. Logo depois foi a vez de Kaliningrado e Briansk. A capital estava a cada dia mais perto.

O pânico tomou conta da cidade. 2 milhões de pessoa fugiram e o governo soviético teve que  se mudar para Kuybyshev, hoje Samara, 800 km ao leste. Porém existia um homem que não sabia o que a palavra medo significava, seu nome era Georgi Schukow. Graças a sua vitória na batalha de Khalkhin Gol em 1939 o Japão já não era uma ameaça, com isso ele pode deslocar 900.000 recrutas do leste da União Soviética para o ocidente para lutar contra os alemães. Os soldados estavam a 65 km de Moscou mas não podiam avançar. Agora a estratégia dos soviéticos era usar sua nova tropa para atacar ,sem parar,  aos soldados alemães que já estavam exaustos. O mau tempo deu ao o exército vermelho tempo suficiente para se reformular e reposicionar. A grande distância de Berlin trouxe aos alemães problema com a comunicação. Os generais tiveram que reconhecer que a quantidade de tropas inimigas foram subestimada e a admissão de 50 divisões de reserva não seria suficiente. 

Na primeira quinzena de novembro as chuvas pararam e a lama já estava endurecida, assim já era possível travar grandes ofensivas. A Wehrmacht marchou adiante e chegou ate ver o sol brilhando na cobertura do Kremlin. Entretanto a batalha foi dura. Os soviéticos lutaram com unhas e dentes para defender sua capital. E então veio o mais rigoroso inverno em 140 anos e parou a entrada na União Soviética.

O general Invérno


Os soviéticos estavam preparados para enfrentar temperaturas congelantes, com roupas adequadas e unidades especiais com esquis e trenós que podiam ser usados para transportar armas e até artilharias. Para os alemães a situação não era favorável. Hitler tinha confiado em uma vitória rápida  e por isso poucos soldados estavam com equipamentos adequados. O resultado foi devastador: armas falhavam, a comida estava congelada , os carros não conseguiam arrancar e por causa da tempestade de neve a Luftwaffe, força aérea, não podia levantar vôo. 140.000 soldados tiveram membros amputados por causa do congelamento e o abastecimento, que em grande parte era feito por cavalos, estava parado. O contra ataque dos soviéticos em 5 de dezembro abalou duramente a Wehrmacht, quando 88 divisões soviética quebraram a barreira alemã de 800 km. 

Isso foi um duro golpe na moral alemã, porém Hitler não estava pronto para aceitar uma derrota. Teimoso ele ordenou que mantivessem posição. Essa equivocada decisão mostrou o quanto o "Führer" tinha se presumido como general. Os ataques do exército vermelho levaram os alemães a sofrer várias derrotas, isso irritou Hitler. Von Rundstedt, Von Brauchitsch e Von Bock foram destituídos e Günther Von Kluge foi nomeado a Oberbefehlshaber. As mudanças não surtíram efeito e foi ordenado uma tática de retirada de 322 km que ia até o ponto inicial da operação " taifun".


Hitler ansiava por Leningrado, por ser simbolicamente o centro do comunismo e o coração da revolução de outubro . Uma invasão exitosa seria como uma vitória prestígiosa. Quando ficou decidido que a cidade seria cercada, todas as ligações ao resto da União Soviética foram cortadas. A única chance para Leningrado era o lago de Ladoga, que formava uma barreira natural e que obrigava os alemães e finlandês a se separarem. Em novembro de 1941 quando o lago se congelou, caminhões puderam levar mantimentos para a cidade. As mercadorias que chegavam não eram o bastante para o abastecimento, mas essa estrada natural de gelo ajudou a superar os 900 dias de cerco até o final de 1944. Por sua valentia  e coragem a cidade recebeu o título de "cidade dos heróis" do governo soviético. 

Por que Hitler perdeu?

 
Mesmo a máquina de guerra dos nazistas terem no começo da operação "Barbarossa " mostrado tanto éxito, terem indo tão longe  na Rússia e terem prendido e matado milhões de soldados do exército vermelho, Hitler perdeu uma grande oportunidade a não ter dado a atenção devida a pontos estratégicos e com isso fazendo com a Wehrmacht fracassasse  na frente leste. Ele tinha esperado uma vitória rápida, porém ele não contava com a determinação do seu inimigo comunista e subestimou a brutalidade de Stalin.

A cada vitória, Hitler e seus oficiais ficavam mais ousados. Entretanto no outono de 1941 as coisas começaram a mudar. Enquanto Hitler se entrometia estrategicamente e tácticamente, o avanço alemão foi interrompido pelo o contra-ataque dos soviéticos como também pelas fortes chuvas, lama e a tempestade de neve. O inverno também castigou os soldados da Wehrmacht. Muitas vezes eles tinham somente roupas de verão  para se defender do intenso inverno, sendo assim postos de fora do combate ou simplesmente morriam de frio. Maquinas e armas deixavam de funcionar. Um completo exército mecânico paralisado. Os comandantes até conseguiram ver com seus binóculos  os telhados de Moscou a apenas 20 km de distância.

Quando no verão seguinte, Hitler redirecionou seus tanques para  Stalingrado e os campos petrolíferos do Cáucaso, a sua poderosa sexta divisão se deparou somente com a morte e a destruição. Por fim começou uma onda de destruição e vingança dos soviéticos em direção a Europa Ocidental até chegar a Berlín. Na frente leste Hitler tinha alcançado seu limite. O Führer morreu nas ruínas da sua capital, com seus sonhos de dominar o mundo. 

Soldado Alemão 
 
Capacete de aço 
O inconfundível capacete de aço foi introduzido ao exército alemão ainda na primeira guerra mundial e com o passar do tempo foi modificado várias vezes. Ele foi um símbolo da brutalidade nazista na Europa. 
Fuzil 
O soldado da foto segura uma fuzil recarregável, modelo Mauser K98k. Essa era a arma padrão da Wehrmacht na segunda guerra mundial. 
Vestimentas de inverno
O homem da foto teve sorte, ele vestia uma casaco, boas botas e luvas para se proteger do inverno russo. Muitos de seus camaradas só tinham roupas de verão. 
Utensílios de cozinhar
Os soldados levavam seus utensílios de comida no cinturão, assim como a bolsa com pão. Durante a operação "Barbarossa" era raro o preparo de comida quente no campo de batalha.

Soldado Soviético

Gorro de inverno
No lugar de um capacete pesado de aço, esse soldado leva um gorro de pele que também protege seus ouvidos do intenso frio. 
Demais equipamentos
Este soldado leva um cinturão de lino com uma bolsa e munições. 
Uniforme de inverno
Ao contrário dos seus inimigos alemães, os soldados do exército vermelho levavam casacos e calças acolchoados, luvas de pele e botas grossas. 
MGDP28 
Por causa do seu grande carregador, esse metralhadora era também chamada de "gira-discos". 

Aliados da Alemanha:
Finlândia Já antes da operação "Barbarossa " a Finlândia estava envolvida em um conflito com a União Soviética por causa das fronteiras. As duas nações tinham se enfrentado na guerra de inverno 1939/40 por causa do istmo de Carélia e Hitler viu nisso a chance de ganhar um aliado. No mesmo dia que começou a operação " Barbarossa ", os finlandeses atacaram o istmo no norte de Leningrado. Este conflito durou até 1944.
Romênia Hitler estava interessado em uma aliança com Romênia, pois isso lhe garantia acesso a reservas de óleo extra e apoio militar para a "Barbarossa ". Os romenos então se integraram ao grupo de soldados no sul. Mesmo suas habilidades nos combates terem sido muito criticadas pelos os generais alemães, eles desempenharam um importante papel na marcha até Odessa e Kremlin. Porém quando os soviéticos contra-atacaram, eles não estavam em condições de oferecer resistência. 
Itália Depois da invasão conjunta da Grécia e dos Balcãs, Mussolini queria continuar apoiando seu aliado. Um corpo de 62.000 soldados foram colocados à disposição, mas como os alemães, os italianos não estavam preparados para as frias temperaturas. O oitavo exército italiano ajudou as forças de Hitler, mas não foram capazes de se opor aos soviéticos. Dez mil homens de Mussolini acabaram nas prisões soviéticas. 
Hungria a ex monarquia austro-húngara lhe foi prometido regiões da Romênia e da Iugoslávia para que eles entrasse na guerra. Mesmo assim o país demorou a disponibilizar soldados, sendo de pouca ajuda ao Reich. Em 1944 quando a Hungria se rendeu, Hitler instalou um governo marionete para obrigar o país a entrar novamente na guerra contra a União Soviética 
República Eslovaca  República Eslovaca era um estado satélite da Alemanha Nazista. O gonverno fantoche não tinha outra opção ao não ser seguir o caminho dos alemães. 45.000 soldados eslovacos  batalharam ao lado da Wehrmacht, porém não conseguiram acompanhar a rápida formação dos tanques com seus seus poucos veículos. Mais tarde uma grande parte dos eslovacos foram colocados nos batalhões de construção. 





Alguns textos foram traduzidos da revista All about of History. 







segunda-feira, 16 de maio de 2016

Otto Skorzeny, o cão sanguinário de Hitler, era tido pelos aliados como o homem mais perigoso da Europa.

No ano de 1928 durante o seu estudo de engenharia na universidade técnica de Viena, Otto Skorzeny, naquela época com 20 anos, recebeu uma cicatriz no rosto. O corte era visto como um troféu pelos jovens alemães e austríacos e quem o tivessem poderia contar com a admiração dos seus colegas. Um rosto cicatrizado significava coragem e estar disposto a fazer sacrifícios, características desejáveis em um futuro soldado.

A grande cicatriz, que Skorzeny a partir da aí veria todos os dias no espelho, também deixaria sinais psicológicos. O oficial da SS chamou a dor que lhe foi causada com um sabre, na época do corte, de uma experiência instrutiva, para ele como soldado: "Não se deve sentir medo de sentir dor. Deve-se se concentrar em acertar o inimigo na cabeça. Nada de incitar ou esperar. Tem que se decidir e acertar a cabeça." 

Otto Skorzeny nasceu em 12 de junho de 1908 , filho de uma abastada família de mestres de obra. Porém, com a queda da monarquia dos Habsburgo e o colapso na economia austríaca devido à primeira guerra mundial, Skorzeny teve uma infância marcada por privações. Nesse período tão difícil para a Áustria , as ruas de Viena era palco constante de embates violentos de grupos de inimigos políticos. Não resta dúvida qual lado o rebento com espírito nacionalista e militarista escolheria. 

Quando terminou os estudos, Skorzeny tentou fazer carreira como engenheiro, mas sem sucesso. Em 1932 na Engelmann-Arena de Viena ele escutou o discurso do futuro ministro de propaganda Joseph Goebbels. O eloquente agitador de Hitler tinha uma resposta para tudo; por que a Áustria estava tão mal, por que a raça ariana era tão injustiçada e como as coisas poderiam ser solucionadas. Sem incitar, Skorzeny se filiou ao partido NSDAP. 

Quando em 1934 o governo proibiu o partido nacionalista, Skorzeny se filiou a federação de ginástica, uma organização paramilitar de direita, que ajudava a polícia a combater os protestos da esquerda. Nas batalhas na rua Skorzeny logo chamou a atenção por suas habilidade como combatente. 

Durante a chamada "anexação da Áustria" em 1938, deu pra ter uma ideia do que estava por vim. Um ano mais tarde, depois que os nacionais-socialistas tomaram a  Tchecoslováquia e a Polônia o mundo estava em guerra. Skorzeny se alistou imediatamente. Primeira ele tentou na força aérea, mas com 1,92 cm e 31 anos ele era muito alto e velho. O jeito foi então entrar para a Waffen-SS, uma organização militar do nacional-socialismo. 

Devido a sua ambição, ele logo chamou a atenção dos seus superiores por seus conhecimentos em engenharia, onde ele construía rampas para despachar os tanques nos navios. Em pouco tempo ele já servia na divisão "das Reich" , uma tropa de elite da Waffen-SS que em 1940 lutou na Holanda e na França. No ano seguinte ele foi promovido a tenente, depois ter capturado 54 soldados inimigos durante a invasão da Iugoslávia. 

Dois meses depois começa a "operação barba rosa", a invasão da União Soviética pelo os alemães. 3 milhões de soldados marcharam na frente-leste, que ia do mar báltico até o mar negro. E a divisão  "Das Reich" era a faca, com Skorzeny na ponta, com a qual velha Rússia deveria ser ferida. 

Devido seus conhecimentos técnicos, a sua tarefa principal era a manutenção dos carros, porém durante a "operação barba rosa " ele participou de númerosos combates. Então os ataques impiedosos dos alemães foram contidos pelo rigoroso inverno russo. Eles já tinham indo tão longe que  dava para Stalin  escutar o tumulto armado do seu quarto no Kremlin. O momento de um massivo contra-ataque havia chegado. 

Por primeira vez durante a batalha os alemães sofriam grandes baixas. Skorzeny também seria  atingido por um estilhaço de artilharia na região occipital. Tirando um curativo e um copo de aguardente, ele recusóu qualquer socorro. Logo em seguida ele já estava de volta à sua unidade. Os furos no seu crânio era só mais uma condecoração. Por sua coragem nesse dia, ele foi condecorado com a cruz de ferro, o primeiro reconhecimento de muitos na sua lista. Entretanto o seu período como soldado havia terminado. Os ferimentos na sua cabeça eram muito forte. Baixo protesto, Skorzeny foi enviado à Berlin para poder se reestabelecer. 

Nessa altura o comando britânico fazem manchete ao apertar o cerco aos alemães no continente europeu. Skorzeny escuta: grande exército se deixa parar por causa do invérno e cai em desmoralização; do outro lado um pequeno mas efetivo grupo de soldados, conseguem atingir o inimigo rapidamente. Depois disso Skorzeny enlouquece e deixa todos as convenções de um líder de guerra e passa a partir da aí a usar táticas de guerrilla. 

Em 1943 o chefe de segurança Ernst Kaltenbrunner escuta falar das ideias de Skorzeny. Um comando tcheco, que havia sido treinado pelos britânicos, tinha matado seu antecessor e por isso Kaltenbrunner tinha conciência da efetividade dessa nova modalidade de soldados. Kaltenbrunner se lembra de Skorzeny do tempo das batalhas de ruas em Viena e o faz novo comandante da primeira tropa de comando nazista.

Em abril de 1943 Skorzeny é nomeado o capitão da SS e dirigiu a recem criada unidade especial "Friedenthal". Em julho, Hilter escuta falar dele e o ordena ao quartel principal de Wolfsschanze na Prussia Oriental. Lá ele recebeu uma missão especial que o faria famoso. 

Dois dias antes do encontro de Hitler com Skorzeny, o ditador italiano Benito Mussolini tinha sido derrubado e preso. Hitler estava preocupado que a Itália se retirasse da guerra e exigiu que seu mais antigo aliado retornasse ao poder, coisa que foi rejeitada pelo novo governo italiano. Hitler então ordena que o "II Dulce" tenha que ser libertado e para isso ele tinha Skorzeny como o homem certo para essa missão. 

A missão era tão secreta que fora o "Führer" , Skorzeny e os integrantes da unidade especial, somente alguns escolhidos da força aérea e do grupo de paraquedistas sabiam. 

No começo de agosto às tropas chegaram a Itália, eles estabeleceram base no campo de aviação militar pratica di mare, perto de Roma. Daqui começariam as buscar por Mussolini. Os boatos que circulavam se contradiziam: o mais provável era que o "Dulce" eram mantido em carcel na pequena ilha Ponza na costa ocidental italiana ou na Sardenha. Ações de reconhecimento nas água e ar não deram nenhum resultado. Em uma dessas ações um avião, onde Skorzeny está a bordo, foi abatido. 

No outono o tempo começava a acabar. Em 3 de setembro de 1943 os aliados aterrissam em Salermo na Campania. Dias depois o governo italiano se rendeu. Imediatamente Hitler envia tropas para manterem posição, mas o que ele mais queria mesmo era que a Itália voltasse para a guerra. Os homens de Skorzeny interceptaram um sinal de rádio sobre uma grande missão no nordeste de Roma, em Gran-Sasso, complexo de esqui com muitos hotéis de luxo onde o acesso só era possível com teleférico. Depois de algumas investigações Skorzeny está certo que Mussolini estava ali. 

Em 8 de setembro, Skorzeny faz reconhecimento do hotel com aviões espiões. Apesar de estar bem afastado, perto havia um campo de pouso que dava para ser usado por planadores. Skorzeny criou um plano. Seus homens tinham que ocupar o hotel e enquanto isso os paraquedistas deveriam guardar a estação de teleférico no pé da montanha. Com isso Mussolini poderia deixar a montanha com a ajuda do teleférico e ser levado em segurança. Um plano ousado e muito arriscado. Quando ele relatou sobre isso com os integrantes da força aérea, eles profetizaram uma perda de 80%. Entretanto Skorzeny se manteve implacável. Se havia alguma chance da "operação Carvalho", como ele havia batizado, de dar certo, então nada poderia lhe conter. 

A operação deveria ser levada acabo no dia 12 de setembro. As 7 horas da manhã as condições do vento eram mais favoráveis para uma aterrissagem perto do hotel. As tropas deveriam partir de um aeródromo perto de Gran-Sassos, entretanto a pista de aterrissagem foi bombardeada pelos os americanos e a missão teve que ser adiada. Somente as 12:30 o primeiro, de doze planadores, levantou voo. Um deles não conseguiu decolar por causa das condições da pista após os bombardeios. 

Skorzeny foi na frente juntamente com general da "polizia" Fernando Soleti. Já que Mussolini estava sendo vigiado pela polícia militar, Skorzeny tinha esperança que com a presença de um dos seus generais, eles não seriam recebido a balas. 30 paraquedistas partiram em direção à estação de teleféricos e a ocupam as 12:45. 

Quando o caminho para fuga estava seguro, os planadores aterrissaram na pequena pista de Gran-Sasso, que estava cheia de escombros e pedras. Mesmo assim o piloto de Skorzeny consegui parar bem próximo ao hotel. Somente 20 metros separavam Skorzeny e o general Soleti dos guardas italianos. Esses não ofereceram resistência. E em questão de minutos Mussolini foi encontrado em um quarto vigiado por dois oficiais italianos. Sem precisar gastar nenhuma bala, eles transferiram Mussolini para Skorzeny, que com típico encenação teatral anuncia: "Duce" o Führer me enviou! O senhor está livre!" 

Mussolini foi levado para Wolfsschanze, onde foi convencido como uma marionete de Hitler, a voltar para o norte da  Itália e continuar lutando. Enquanto isso Skorzeny era coberto com várias condecorações. Hitler o nomeia a Sturmbannführer da SS, uma espécie de Major, e lhe conferi a cruz de cavaleiro da Eisernen Kreuz ao mesmo tempo que Mussolini se mostrava agradecido com a estranha ordem dos "100 Muscetieri" e o Marechal Goering lhe dava a ordem de observação e aeronauta da força aérea. 

Skorzeny era agora o herói da Alemanha nazista. O ministro de propaganda  Joseph Goebbels, aquele que com seu discurso o animou a entrar para o partido, soube utilizar os feitos do novo herói. "Skorzeny " deixa o povo alemão saber que ele "é o homem mais perigoso da Europa". Em uma época onde não tinha muito para se comemorar, o sucesso espetacular de Skorzeny foi como um grande impulso na moral dos alemãs. Até Churchill tirou o chapéu para o austríaco com o rosto cicatrizado: diante dos deputados da câmara ele afirmava " esse golpe incrivelmente ousado" . 

Um ano depois, em 10 setembro de 1944, Hitler ordena novamente Skorzeny para uma outra operação em Wolfsschanze. O Reich já se encontrava em situação difícil e o seu último aliado, a Hungria, vacila. Hitler descobriu que o governo húngaro do Almirante Horthy estava de conversações com a União Sovietica e pretendia cancelar a aliança com a Alemanha. A tarefa de Skorzeny era lhe persuadir.

O almirante residia em um palácio super vigiado em Schlossberg, em Budapeste. Lá seu filho, Miklós, conseguiu lhe convercer a atear a bandeira branca e evitar que a Hungria continuasse a ser destruída. Mas a quem o almirante amava mais, seu filho ou seu país? Para descobrir isso, Skorzeny foi ordenado a sequestrar Miklós. Talvez o almirante Horthy mudasse de ideia. 

Skorzeny chega em Budapeste no dia 15 de outubro. Ele descobriu que Miklós teria um encontro secreto com os soviéticos. O encontro mau havia começado quando Skorzeny começou o ataque. Depois de algumas troca de tiros, Miklós é sequestrado e passaria o restante da guerra como refém em Berlin. 

Porém Horthy não se deixou impressionar. Ele condenou o sequestro do seu filho, mas ao mesmo tempo anunciava uma trégua com a União Soviética. Skorzeny reagi sem piedade. Ele lidera um comboio com quatro tanques tipo Tiger-II em direção ao palácio do almirante Horthys passando por todas as barricadas, somente a última consegui lhe conter. Porém já era tarde demais: os homens de Skorzeny invadem o palácio, prendem a Horthy e em seu lugar colocam o seguidor de  Hitler Ferec Szálasi. Hungria se viu obrigada a lutar até o final da guerra. Novamente Skorzeny conseguiu provar que, com determinação, ele era capaz de ditar o destino de milhões de pessoas. 

Sua última grande contribuição para guerra foi durante a ofenssiva de Arden, quando os aliados já estavam bem avançados no continente e sua missão era reconquistar o porto de Antwerpen. No dia 16 de dezembro dois exércitos de tanques lutavam na linha de frente dos aliados, no mesmo lugar onde a quatro anos atrás ele lutaram na floresta de Arden. Como no ano de 1944 a região não estava bem protegida. E novamente os aliados foram pegos de surpresa. 

A unidade de Skorzeny lutava na linha de frente. Com uniformes americanos, falando inglês fluentemente e com carros capturados, eles deveriam causar confusão na linha inimiga. Assim eles asseguravam o sucesso da ofensiva. Caracterizados como militares americanos, eles davam falsas ordens e confundiam o trânsito. 

A linha de frente dos americanos se desfizeram e mesmo com superiodade no ar, eles não poderam fazer muita coisa devido as péssimas condições do tempo.  Em poucos dias vários americanos foram presos. Somente depois de rumores sobre os intrusos inimigos, foi  que os americanos começaram a bloquear estradas e fazer inspeções em todos os carros. 

 Com a falta de combustíveis e reservas, sor era uma questão de tempo que começassem as ofensivas através dos aires. Quando as condições do tempo melhoraram, os aliados dominavam novamente os céus. Uma grande parte das tropas de Hitler foram empurrada para a fronteira alemã. Skorzeny conseguiu fugir dessa ileso, mas muitos dos seus homens foram executado como espiões. 

Em abril de 1945 Skorzeny foi chamado por última vez a Berlin. Hilter lhe mandou para os Alpes bávaros, onde ele deveria ajudar na organização da última resistência alemã do "Alpenfestung" e assumir a liderança do batalhão chamado  " Werwolf". Porém quando ele chegou aos Alpes, ele não encontrou nenhum exército significativo pudesse ser aproveitado. Se tratava de mais uma fantasia de Hilter nos seus últimos delirantes dias. 

      Skorzeny no processo de Dachau em 1947


No dia 30 de abril, Skorzeny é informado sobre o suicidio de Hitler em uma Berlin cercada. A guerra havia sido perdida. Duas semanas depois Skorzeny se apresentou as forças americana. Sua prisão foi manchete no mundo inteiro. Skorzeny, com todas as condecorações, era agora ele mesmo o próprio troféu. 

No ano de 1947durante o processo de Skorzeny, o espião britânico Forest Yo-Thomas declarou que o comando britânico também tinham usado uniforme inimigo, com isso Skorzeny foi livrado das acusações de crime de guerra. No percurso para o campo de concentração, alguns ex companheiros da SS lhe libertam e Skorzeny consegui fugir. 

Mesmo com fim da guerra, Skorzeny continuo causando em algumas partes do mundo:

Marionetista no oriente médio. 
Skorzeny foi responsável por formar soldados da antiga SS no oriente médio e durante a crise de Suez no Egito, abastecer o exército espanhol com armas. Ele também ajudou no golpe de estado dado por Gaddafi na Líbia 

As aranhas.
Nos anos 40 durante sua permanência em um fazenda na Bavária, ele teria fundado uma organização secreta, "die Spinne", que ajudava os ex-integrantes da SS  a deixar a Europa através da chamada "rota dos ratos". Estima-se que eles tenham ajudado em mais de 600 fugas.

Os mercenarios Paladin.
Skorzeny passou grande parte da sua velhice protegido na Espanha do ditador Franco. Em Alicante ele fundou o grupo de mercenarios especializado em táticas de guerrilha " paladin", que ajudou ajudava Franco e estava envolvidos em ações de terror na Europa, África, América latina e no Sudeste Asiático. 







terça-feira, 26 de janeiro de 2016

5 teorias sobre o fim de Hitler que contradizem o que os vencedores afirmam.

Quando a guerra acabou, nem mesmo os vencedores estavam convencidos que Hitler teria se suicidado e dos dois lados da cortina de ferro as buscas pelo paradeiro do ditador alemão continuava.  Com o passar dos anos várias teorias surgiram;

PRIMEIRA TEORIA: HITLER TERIA FUGIDO PARA A AMÉRICA DO SUL.



Muitos têm a América do Sul como destino para a fuga de Hitler. Especialmente a Argentina era um dos destino para muitos emigrantes europeus, principalmente para os alemães. Estima-se que 240.000 já viviam  lá antes mesmo da segunda guerra mundial. 40.000 só na capital Buenos Aires. A população do enclave alemão tinha muita simpatia pelo regime nazista e considerava os compatriotas ,que fugiram da Alemanha depois que Hitler tomou o poder, como inimigos. 

Na primeira década depois do fim da guerra mais ou menos 80.000 alemães e austríacos fugiram para o país sul-americano, dentre eles  300 a 800 altos funcionários do regime nazista. O governo os recebeu de braços aberto, esperado usufruir das novas força de trabalho, especialmente no âmbito da indústria de armamentos. Os americanos não gostaram nada disso e a mídia já falava no surgimento de uma zona do "Reich ". 

Seria então ótimas condições para o " Führer " passar sua velhice. Várias especulações surgiram depois que dois submarinos alemães apareceram no Porto Mar del  Plata no verão de 1945. No dia 10 julho o U-530 emergiu, entretanto seus documentos de navegação haviam sido estranhamente destruídos, mas aparentemente o comandante Otto Wermuth pôde explicar a rota. Depois desse episódio várias pessoas teriam visto submarinos alemães na costa da América do Sul, tanto na do Uruguai como na do Brasil.  5 semanas depois o espetáculo se repetiu ; o U-977 teria se rendido a autoridades argentinas. Esse submarino teria sido remodelado e entrado em operação somente em março de 1945 e segundo os historiadores teria levado Hitler para América do Sul onde ele teria vivido com Eva Braun até 1960 em um sítio na Argentina. Um jornal local teria até feito uma entrevista com o suposto "Führer". Entretando segundo o comandante Heinz Schaeffer só se encontravam a bordo ele e mais 31 soldados e eles não tinham nenhuma missão secreta, só não queriam cair nas mãos dos inimigos. 

Outros supõem que Hitler chegou a América do Sul de avião e não de submarino. Entretando entre a população permanece a tese que ele teria chegado por vias marítimas: segundo o dono de um restaurante, quando Schaeffer se casou em Buenos Aires, muitas pessoas que passavam pelo o local diziam " olha esse é o homem que salvou a Hitler". No entanto ele fica devendo nas provas.

SEGUNDA TEORIA: HITLER TERIA FUGIDO PARA A ANTÁRTICO. 

Quem disse que o U-977 não teria feito uma parada antes de chegar ao porto de Mar del Plata? Pois é, existe também essa teoria: Antes Hitler teria desembarcado no Antártico juntamente com outros homens do regime nazista e nas bagagens barras de ouro, armas e planos secreto. O destino teria sido Neuschwabenland, uma parte oriental do Antártico, que pertencia a Noruega e já teria sido visitada por uma expedição alemã nos anos de 1938/39. Oficialmente  como missão científica e a pesca de baleias, mas quem sabe? Talvez foi construído ali um ponto de apoio militar. Muitos autores estão convencidos disso e podem até ditar o nome dessa base: Neuberchtesgarden. Aqui foi feito os preparativos para ainda conseguir a vitória final. Tratava de construir um novo objeto voador que não pudesse ser identificado (UFO) , coisa que os americanos queriam impedir e em 1946/47teriam destruído com bomba atômica. 

Realmente os americanos estiveram nesse ano ali, mas se tratava de exercícios militar " operation Highjump" com testes nucleares.
Crítico veem a teoria do antártico ceticismo; se observarmos a capacidade de submergir, a velocidade e o armazenamento de combustível do U-977. Com isso Não tinha como passar pelo gelo movediço, sem de falar em uma viajem até a Argentina. 
Entretanto muitos defendem essa teoria e são mais extremos; Hitler teria viajado até o polo sul e lá teria entrado para o interior da terra, pois nosso planeta tem muitas cavernas . Science-fiction. 

TERCEIRA TEORIA: HITLER TERIA UM SÓSIA. 




Será que  Hitler realmente se suicidou no dia 30 de abril no "Führerbunker " ? Ou o corpo que foi desenterrado pelos soldados soviéticos era de uma pessoa que teria a mesma aparência do ditador? Em todo caso é bastante conhecido que chefes de estado adoram ter sósias. Saddam Hussein, por exemplo, tinha no mínimo uns 3 a seu dispor. Por quê então o "Führer " não usaria esse truque? Realmente o comandante Hans-Erich Voss teria levado as tropas soviéticas ate o pátio do "Reichkanzlei" e ali reconhecido o corpo de um homem que teria sido executado com um tiro na cabeça, como sendo o de Hitler. " O homem parecia muito com Hilter , tinha até o mesmo bigode " relatou o coronel soviético Iwan Klimenko. Entretanto um exame mais detalhado mostrou que o corpo encontrado não era da pessoa ao qual estavam buscando. Todos os outros corpos passaram também pelo mesmo exame. Mas o cadáver era de um homem de nome Gustav Weler. O achado aumentou ainda mais os rumores.

QUARTA TEORIA: HITLER VIVEU NA ESPANHA

Tambem  pode ser que Hilter não tenha encarado uma longa viajem pelo o atlântico e tenha preferido ficar na Europa como muitos outros oficiais nazistas. As rotas de fugas, as chamadas rota dos ratos, estavam bem preparadas no continente europeu. Especialmente na Itália, eles tinham contatos de confiança. Ao longo da fronteira da Áustria e Itália tinha muitas "casas dos rato", ou seja, pensões que serviam para dá abrigo a esses fugitivos. Até a cruz-vermelha e parte da igreja católica cooperaram com a fuga dos apoiadores de Hitler( é certo que o papa criticou essa ajuda, mas não fez nada para impedir). O país do mediterrâneo viveu uma grande onda de refugiados como escravos libertos que vinham dos antigos territórios Alemaes no leste ou de anti-comunistas que fugiam dos locais que haviam sido invadidos pelo exército vermelho. Nesse meio os criminosos de guerra e nazistas conseguiam passar despercebidos. Será que Hitler conseguiria se esconder no meio deles? Se sim, somente temporariamente,pois o novo governo italiano queria se livrar deles o mais rápido possível. Consequentemente a Itália era como um trampolim para a viajem ultramar. Com isso a atenção de muitos estudiosos apontam para outra nação europeia: a Espanha. Muitos acreditam que o "Führer, sua companheira e outros simpatizantes tenham fugido para o país  ibérico. Ele não poderia ter escolhido destino melhor, pois o regime de Franco nunca esqueceu a ajuda de armamentos dos alemães durante a guerra civil e por isso teria recebido muitos nazistas de braços abertos. Principalmente na Costa Blanca e na Costa del Sol muitos fixaram-se e organizavam encontros. Entretanto os defensores dessa ideia acreditam que ele só tenha ficado alguns meses lá, exatamente em Barcelona , e teria seguido a viajem sobre o atlântico. Provas? Não! 

QUINTA TEORIA: HITLER TERIA FUGIDO COM A AJUDA DOS ALIADOS. 

As especulações que os aliados ocidentais teriam ajudado o "Führer " a fugir, ganham a cada dia mais força. Uns veem os americanos como ajudantes, já outros , o serviço secreto britânico. Mas por que eles queriam manter o ex-inimigo baixo controle? Uns acreditam que com isso eles receberiam apoio de mais efetivo na luta contra o comunismo. Já outros creem que Hitler teria trocado sua liberdade a cambio de informações sercretas como armas nucleares. Entretanto todas as teorias são improváveis.



Material de apoio , revista  All about Hitstrory 01/2016