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quarta-feira, 15 de abril de 2015

A revolta dos oficiais; um grande error que poderia ter mudado a história da humanidade.

NO DIA 20 DE JULHO DE 1944 EXPLODIA UMA BOMBA NO QUARTEL PRINCIPAL DE WOLFSSCHANZE. SOMENTE UM EXPLOSIVO É ATIVADO E HITLER SAI SOMENTE COM FERIMENTOS LEVES. CLAUS SCHENK VON GRAFF ACREDITAVA, COMO MUITOS OFICIAIS DO EXÉRCITO, QUE A GUERRA JÁ TINHA SIDO PERDIDA A MUITO TEMPO. SE TIRASSEM HITLER DO PODER, PODERIAM NEGOCIAR COM OS ALIADOS.



"A reunião foi adiada para meia hora mais tarde." Essa informação faz o coronel Claus Von Stauffenberg suar de nervosismo e quase desistir do seu plano. Inquieto ele olha para sua pasta. O general a sua frente, Wilhelm Keitel, nem desconfia do que tem ali dentro; dois pacote de explosivos. É uma manhã de 20 de julho de 1944, uma quinta-feira. Stauffenberg e seu oficial adjunto, Werner Von Haeften, se encontram no quartel principal de Wolfsschanze , na prussia oriental. Os dois só tem um objetivo; matar Hitler... Para isso Stauffeberg tem que agir rápido. Depois de pensar rápido, ele toma uma decisão dificil; agora ou nunca. Por causa do calor ele pediu permissão à Keitel para trocar de blusa. Em uma sala ao lado da sala de reunião, o general ativa imediamente o contador explosivo. Problema; Stauffenberg não tinha uma mão direita e lhe faltava dois dedos na mão esquerda. Haeften teve que lhe dá assistência. Os batimentos cardíaco dos dois homens estão a mil o tempo está passando. Em 15 minutos começa a reunião. De repente alguém bate na porta; " o líder está vindo."  Stauffenberg não tem mais tempo, nem para ativar o segundo explosivo. Na pressa ele comete um erro fatal; ele só colocou na pasta um único explosivo e deixou o outro pacote com seu adjunto oficial. Minutos depois dele sai da barraca após deixar a pasta debaixo da mesa, perto dos pés de Hitler. As 12;42 a bomba explode. Quatro pessoas morrem. Hitler não estava no meio das vítimas. 
Especialistas são unânimes em afirmar; não precisava de detonadores, um quilo a mais de explosivo era o suficientes para matar todos que estivessem na barraca, inclusive o ditador. O segundo pacote teria explodido e teria intensificado a força da primeira detonação. Resultado; " A morte de Hitler teria acelerado a derrota da Alemanha." Afirma o historiador Alexander Demandt. Cidades como Dresden, Munique, Colônia ou Berlin teriam sido poupadas e milhares de judeus teriam sobrevivido. 

Tudo já tinha sido preparado para mudança de poder. Com o nome " operação Valquíria " o exército tomaria o poder em um dia e meio. O regime de Hitler seria derrubado, os SS e a Gestapo seriam eliminados. O general Ludwig Beck seria imperador e Carl Friedrich, na época prefeito da cidade de 
Leipzig, seria o chanceler. O novo governo teria iniciado as conversações de paz mais rápidamente e as condições da capitulação teria sido mais suaves. A única coisa que faltava era a morte de Hitler, mas isso não aconteceu. Nesse momento a morte de Hitler mudaria completamente o decorrer da história. Não somente na Europa, mas também no Pacífico , guerra terminaria mais rápido, já que os aliados poderiam ter juntado suas força na batalha contra o Japão. O primeiro ministro japonês, Kuniaki Koiso, certamente teria apresentado um plano de paz aos Estado Unidos para defender sua hegemonia no sudoeste asiático. A bomba atômica em Nagasaki e Hiroshima também não teria acontecido muitas vidas de civis japoneses teriam sido poupadas.
Entretanto ocorreu o contrário; o atentado foi um fracasso, Stauffenberg e seu adjunto foram condenado à morte horas depois e a guerra fez estragos quase um ano mais. Ao mesmo tempo  até o fim da guerra custou a vida de mais de 3 milhões de alemães, o mesmo tanto de 5 anos atrás. 



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