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terça-feira, 30 de junho de 2015

O tratado de Versalhes: com esse tratado os aliados plantaram a semente da segunda guerra mundial e engrandeceram Hitler.

   Foto da Delegação alemã que estava sob o comando de Brockdorff-Rantzau, o terceiro da direita para esquerda. Da esquerda para direita: Robert Leinert, Carl Melchior, Johann Giesbert, Otto Landsberg e Walter Schücking.




No mês de junho de 1919 aconteceu na pequena cidade de Weimar a conferência do partido
democrata social. O debate era em torno do tratado de Versalhes e sobre a culpa pela guerra, se as condições iriam ser aceita ou recusadas. Eduardo Bernstein, um critico questionador, solicitou aos outros integrantes do seu partido que submetessem os créditos da guerra a analise, mas ele foi calado pelos próprios companheiros de partido. Autocritíca não era bem aceita naquele momento vergonhoso.
Weimar, onde aconteceu a Assembleia Nacional do Reich, recebeu em primeira mão a notícia sobre trágico futuro da Alemanha. Entre 16 e 17 de junho eles esperavam, impacientes, a volta da  delegação de paz alemã de Versalhes. A delegação, sob a condução do ministro de relações exteriores , Ulrich Graf von Brockdorff-Rantzau, trazia más notícias: os aliados permaneceram duros e inflexíveis. O império alemão levaria toda a culpabilidade pela guerra, e os franceses queriam ir mais a diante, os alemães deveriam ,ainda, serem castigados. Nenhuma mudaça foi aceita no contrato de paz assinado no dia 5 de maio. A delegação alemã tentou pedir uma indulgência, mas foi em vão.
Em vão também foi o rogatório preparado pela população, com a esperaça que os céus escutassem suas orações e que a delegação voltasse com boas notícias. O jornal da cidade ''Weimarische Zeitung'' relatou:'' sob os toques dos sinos , a praça toda reunida por direito a paz , antes que os  cubos caissem sob a Alemanha. Todos quietos, jovens e senhores, pobres e ricos. Nos corações de todos , que se encontravam na praça , encendia o amor e fidelidade...Eles nos querem fazer indigente e desonrados para o futuro.''
Com a chegada da delegação na cidade, todos os representantes dos partidos falavam de '' desonra'' e ''mentiras de guerras''. Eles recusaram, por unanimidade, o contrato e o consideraram como ''vingança maligna'' dos vencedores. Ao mesmo tempo que eles  tinham que reconhecer sua impotência, pois, ou eles aceitavam as exigências ou os aliados colocariam em prática sua ameaça de oculpar a Alemanha. A força motriz desse sufocante tratado de paz, foi sem dúvida o ministro francês de relações exteriores,  Georges Clemenceau.

A FRANÇA QUERIA ESTABELECER NOVAS FRONTEIRAS



Durante as negociações do tratado de paz, Clemenceau tinha o seguinte objetivo; A Alemanha tinha que ceder regiões do leste e do ocidente, seu armamento teria que ser drasticamente limitado, cumprir com as reparações estabalecidas e aceitar um ''sistema de aliança na Europa central'' e que mais tarde seria a ''pequena entente''. Entretanto, a Inglaterra alertou que estariam indo longe demais com o enfraquecimento da Alemanha, isso poderia levar a um bolchevitismo da Europa central e uma França superpoderosa. Apesar disso, Clemenceau tentou avançar com as fronteiras da França até o rio reno. Mas ele topou com a resistência dos Estados Unidos, no final ele teve que se contentar  com uma desmilitarização da Renânia, mas conseguiu estabelecer uma oculpação militar na margem esquerda da  cabeceira das pontes  do rio reno em Colónia, Mainz e Koblenz. O tempo de oculpação foi estipulado em 15 anos. O território de Sarre, que estava baixo o poder da Liga das Nações, depois de quize anos, decidiu , através de um referendo pela permanência. A devolução do território da Alsácia-Lorena para França foi algo que não se pôde nem contestar. A Dinamarca recebeu uma estreita faixa de fronteira do estado de Schleswig-Holstein e a parte da Prússia ocidental, o território da Posen e uma parte da Alta Silésia foram cedidos para reconstrução da Polónia.
A Alemanha perdeu cerca de 15% da produção agrícola, 20% da exploração de minas e de ferro, como também 6% a 7% da indústria de transformação.  Bem como todas as colónias com matéria-prima preciosa e produções naturais exótica. Entretanto as sanções colocadas pelo presidente americano, Wilson, eram ainda mais sufocantes e ameaçadora para a existência da Alemanha. Ele exigia indenizações para todos os danos causado, através da primeira guerra mundial, aos aliados ocidentais. Wilson estava sob pressão da economia americana. A Inglaterra e a França exigiam dos Estados Unidos o reembolso dos créditos cedido para compras de armas. Para os vencedores parecia lógico  tirar proveito financeiro da Alemanha. Por cautela, Wilson não fixou uma quantia exata para as reparações. Segundo ele,  uma ''comissão especial'' iria fazer averiguações. O governo alemão se encontrava em uma situação difícil. Se ele assinasse as condições, a economia alemã estaria exporta a uma bankrott, se ele se negasse, o país seria oculpado e perderia a independência.
No dia 7 de maio de 1919 os aliados entregaram a delegação alemã o tratado. Quando o conteúdo foi revelado, uma onda de protesto se espalhou por todo o país. Contudo, os aliados so estavam preparado para permitir um plebiscito sobre a filiação da Alta Silésia.  Agora, toda Alemanha mostrava resistência. Os militares analisavam com o que eles iriam  se deparar no caso de uma oculpação. Um plano que o chefe-general francês, Ferdinand Foch , já tinha sobre sua mesa. O resultado do estudo teórico se mostrou preoculpante: O chefe do Estado maior , Paul von Beneckendorff e Hindenburg e o chefe do quartel general Wilhelm Groener- ele conduzia a retirada e demobilização das tropas- tinham que mostrar que as resistências eram inútil. No dia 22 de junho, o governo alemão assinou o tratado.
Depois dessa decisão o governo teve que conviver com a constante acusação de ter entregado o país sem hesitar. Uma grande parte da população rejeitaram o partido democrático e foram presa fácil para os grupos de extrema-direita e nacionalismo popular, a frente o NSDAP e seu carismático Führer, Adolf Hitler.

terça-feira, 23 de junho de 2015

A semente do mau - O anti-semitismo na Alemanha e na Europa que daria origem a luta pela criaçao do estado de Israel.

A força da NSDAP de atrair grupo dissidentes que eram anti-judeus, viveu um grande fortalecimento  através da discriminação radical do partido. Se o anti-semitismo não estivesse tão presente na sociedade alemã, Hitler e seu partido não teriam chegado ao poder. No começo do movimento, nem a luta contra o bolchevismo e nem o desemprego faziam parte do programa do partido, mas sim, o anti-judaismo. No começo da NSDAP e durante sua ascensão ao poder, Hitler usou o anti-semitismo latente do povo e teve que reconhecer que esse foi o impulso para o seu sucesso. Ele usou uma circunstância especial ; Ele podia agitar o estado mais católico do Império, na Baviera o anti-semitismo era mais profundo como em nenhum outro lugar do Reich.

Já mesmo em epóca liberal, entre 1849 e 1871, onde não havia discussão literária sobre o tema Judeus, surgiu no parlamento da Baviera, através do chamamento ''povo intocado'' , contra o anti-natural e pós-revolucionária ideologia liberal da igualdade dos direito dos judeus. Um deputado bávaro atacou, através de tom racista,'' a pecularidade do povo judeu'' e alertou para o ''perigo de acolhimento dessa parte da sociedade para o organismo alemão''. Essa postura foi apoiada pela católica. A aversão ao plano ambicioso do governo , sobre igualdade dos judeus , foi relativamente ativado bem cedo na Baviera. talvez como oposição notória ao Protestantismo da Prússia.
O judaísmo sofria o preconceito até mesmo em campos tido como liberais, como em Hamburgo  onde o deputado e jornalista Wilhelm Marr foi derrubado. Ele acentuou no seu  >Judenspiegel< ''a diferença de raça entre os germânios e os orientais'', mas ele nao levantou nenhuma objeção ao ''a destruição carnal''. Ele justificava que o matrimónio misto acelerava a ''germanisação'' dos judeus. Muitos democrátas não concordaram com Marr e se afastaram dele. Em 1879 Marr usou pela primeira vez o termo ''anti-semitismo'' no seu panfleto '' a vitória do judaísmo sobre o teutonos''.

A época dourada.

Para a maioria dos políticos liberais, a igualdade para os judeus ficava uma máxima ambiciosa. Em 1861 o estado de Hamburgo garantiu os mesmo direito para a população judia e não-judia. O mesmo exemplo seguiu, em 1862 , Baden, em 1867, Bayern e em 1869 a federação norte da Alemanha. Até 1871, todos os outros estados da Alemanha também reconheceram. Os próximo sessenta anos , foi como uma época dourada para os Judeus na Alemanha, apesar que ao mesmo tempo aumentava as posições anti-judaica em todos os círculos da sociedade e a literatura anti-semita. Em 1890 , Hermann Ahkwardt, escreveu a '' A batalha desesperada do povo ariano contra o judaísmo''   onde ele alertou para o crescente aumento de ''poder'' dos judeus e da uma conspiração para dominação do mundo. Poucos dias depois, diante do parlamento, Ahlwardt exigiu a exterminação dos judeus. Em 1892, Karl Paasch, exigiu o mesmo. Como isso era impossível em um estado de direito como era o império Alemão, ele sugeriu deportar todos os judeus para Nova-Guiné. O nacionais socialistas se apossaram desse pensamento e depois da vitória sobre França, eles queriam expatriar os judeus para Madagaskar. Ahlwardt era professor. Nessa época o anti-semitismo é bem difundido entre os magistério. Eles davam aos alunos suplementos para aumentar a intolerância e ódio racial, através de livros, planos de ensino e aulas que mais tarde foram usados por Hitler no seu movimento.

Richard Wagner, o anti-semita:




O grande músico Richard Wagner não escondia sua antipatia pelo judeus. Ele causou polémica ao comentar sobre ''o judaísmo na música'', onde ele declarava que os judeus eram incapazes de desenvolver uma arte com qualidade. Na sua opinião, as músicas nas sinagogas não passavam de uma ''tacarelice confusa sem sentido e espirito''. Para ele a verdadeira música era ''produto do cristianismo''.
Ainda não está claro o que levou a Richard Wagner a desistir do seu engamento pela emacipação dos judeus em 1848 e a partir de 1850 a tomar uma postura hostil. Porem Wagner e seu circulo não tinham muito importância no que se refere a disseminação do racismo e anti-semitismo.
O rei Ludwig II construiu, na cidade de Bayreuth, uma casa de festival para Wagner, que se tornou em um centro para glorificar o Ideal Germânico. Na ópera ''Lohengrin'' e ''Parsifal'' ele estabelecia uma ligação entre o cristianismo e a mitologia germânica. Com isso ele elevou os alemães a um estato de '' guardiões do Santo Graal'' e estabeleceu um novo modelo de identidade. Graças a Wagner, Bayreuth se tornou uma espécie de Mekka  da música germânica. Depois de sua morte, sua mulher Cosima, cuidou desse nimbo e posteriomente sua nora, Winifred, também. A casa era sempre frequentada por pessoas da mais alta sociedade, o imperador Wilhelm I e II, assim como Hitler e seus seguidores mais próximo.

Com medo e preoculpação:


Apesar dos judeus terem a igualdade assegurada pela constituição do império alemão, eles viviam sempre baixo o medo e preoculpação  por sua existência. O exército e administrações oficiais, tinham sua prática de exclusão dos judeus asseguradas pelas uniões anti-semitistas. O desejo de ter um estado só para eles, onde eles poderiam viver no meio de pessoas da mesma religião, estava a cada dia ficando mais forte. O advogado Max Isidor Bodenheimer e o comeciante David Wolffsohn da Lituânia, fazia um chamamento a união de colónia para formentar a agricultura na Palestina, um ano antes do Jornalista de moda Theodor Herzl de Budapest, desenvolver a ideia, em 1896 na cidade de  Viena , de um estado Judaico na Palestina.
Herzl foi revolucionário para o sionismo. Por sua iniciativa, aconteceu em 1897 em Viena o primeiro congresso sionista. Pouco depois surgiu na Alemanha a revista ''Der Zionismus''. Eles delineavam o objetivo do sionismo;'' O sionismo aspira uma solução para o problema dos judeus, através da fundação de uma estado público que servisse de abrigo para os judeus, que não podem viver ou ficar em seus países de origem - o sionismo aspira a volta de uma grande parte do povo judeu para as terras, que historicamente lhes foram dedicadas. '' O nacional socialismo iria , depois da tomado do poder, com muita ênfase , recorrer a esse programa.



Artigo escrito através de pesquisas e com o apoio do livro ''Knaurs Bildatlas-Drittes Reiches''

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O nacional socialismo, o anti-semitismo e a política de raças não foram criada por Hitler.



Depois que a extrema direita revolucionária tomou o poder no estado da Baviera, a instauração de um departamento de notícias nas forças armadas do reich bávaro ficou ligado. Esse departamento realizava tarefas de anti-bolchevismo, vigiava a população e elaborava oficios. O comandante do centro era o capitão Karl Mayr. Ele percebeu o talento de Hitler como orador e o levou para o sua divisão. Hitler era o enlance , espião que estava em vários eventos político em Munique e procurava atividades bolchevistas. Para se formar como um V-Mann, Hitler participou de um curso na universidade de Munique. Aqui ele descobriu seu talento de encantar ouvintes. Mayr deu forças a Hitler e logo quando esse juntou todos os poderes em si , ele se tornou um de seus simpatizante mais ferverosos. Entretanto com o decorrer da guerra, Mayr se tornou um forte crítico de Hitler. Em 1945 ele foi morto no KZ (centro de concentração) de Buchenwald.

Com fevor, Hitler se dedicava a nova Tarefa. Ele agia com muita pensonalidade na hora de fazer a separação das tropas. que graças as informações do departamento de notícias, conseguia fazer, atrávez de trabalhos de iluminismo, que políticos de pouca confiança e que mostrassem bolchevismo e espartaquismo, desenvolvessem uma mentalidade nacionalista e anti-bolchevismo. Como arma principal do seu arsenal de demagogia, ele usava vocabulário anti-semitista. O ataque raivoso que ele usava contra o judaísmo, espantava até seus superiores. Eles temiam que as forças armadas fossem acusadas da perseguição aos judeus e alertaram que Hitler deveria reduzir seu anti-semitismo.


Durante a mundaça do século,assim como uma grande parte da população de Viena, predominava na Baviera um malvado sentimento anti-judeu, já antes da primeira guerra. Com acusações recorrentes, os judeus levavam a culpa de ter provocado a guerra e também pela derrota. As pessoas diziam que eles eram agiotas da guerrta e agora, nesse momento amargo de nescessidade, eles continuavam negociando de maneira horrosa. '' Só poderemos pensar em uma Alemanha revivida, depois que nos livramos desse bicho pérfido e traiçoeiro. '' Era o que dizia um informe do departamento de notícias das forças armadas, Reichwehr.

Hitler não levou a sério as advertência dos seus superiores. Ao contrário; Suas agitações anti-judaicas lhe trouxe fama e lhe transformou em um especialista no tema judaísmo. No outono de 1919, Mayr lhe deu  a tarefa de pesquisar a relação entre os judeus e o governo social-democrata. No dia 16 de setembro de 1919 Hitler apresentou sua posição;O anti-semitismo não basea-se na emoção. Disse ele , '' se não no reconhecimento da realidade''. Judaísmo não é religião , mas sim uma raça, e um anti-semitismo emocional gera o pogrom (perseguição das minorias). ''o anti-semitismo da sensatez'' entretanto leva a ''eliminação'' de todos os direitos dos judeus. '' seu último objetivo tem que ser a inamovivel eliminação dos judeus como um todo. '' Assim termina Hitler. Nesse pequeno relatório, Hitler se mostrou ideologico; se expressava com um mingau de idéias confusas, que se baseava nos estudios e livros correspondetes. Mais um ponto debil, mostrou as escritas de Hitler; nem ele e nem o NSDAP ( partido nacional socialista alemão) eram capazes de desenvolver ideias.  As ideológias do NSDAP não passavam de um conglomerado de opiniões e parecer irracionais, que tinham sido espalhadas por biólogos, historiadores e filósofos no século 20 e no principio de três pilares; 1- da idéia do darwinismo social >da luta por existir< e da seleção dos fortes sobre os fracos; 2- da nescessidade da batalha pelo >espaço vital< e 3- o rascismo fundamentado no anti-semitismo.
Essa pseudocientífica ideología altamente estilizada do nacional socialismo não era somente uma criação obscurante estafúrdia ou esotérica - como do excêntrico Jörg Lanz , de quem apartentemente Hitler tirou essa ideias,ou Guido von List-, mas de honrados cientistas.
Assim como o médico Wilhelm Schallmayer, nascido em 1857 , avaliava as pessoas de acordo com a sua últilidade social. Para produzir pessoas úteis, o estado tem estabalecer e comandar  a  reprodução. Assim dizia Schallmayer. A mulher tem o papel, como cônjuge e mãe, de da a vida a varias crianças. Sobre os quais, teriam sua saude controlada pela higienação de raças, que poderiam ser percebidas pelos laços pessoais biograficos familiares. O medico, reivindicava a esterilização corporal e de enfermos mentais e a internação forçada.
Alfred Ploetz, nascido em 1860, e Alexander Tille , seis anos mais novo, iam mais adiante. Eles propangavam abertamente o valor da raça germanica e exclusão dos doentes e fracos. Ploetz prescrevia a idade que um casal poderia se reproduzir. Os nascidos muito tarde ou gêmeos deveriam ser mortos. O agricultor Alexander Tille, antecipou radicalmente um programa de eutanásia. Para ele, pessoas que provocassem pena nos demais, não direito de esta aqui. ''É um direito dos mais forte exterminar os mais fracos.'' Assim dizia Tille. Ele ainda acrescenta; ''Se esses não tiverem a capacidade de se defender, também não tem
 o direito de existir.''

O ponto semelhante defendeu Hitler poucos dias antes de se suicidar em abril de 1945; '' o povo alemão se mostrou como o mais fraco e por isso eu prefiro perecer''.

Ideias obscuras se tornam realidade.

O professor de filosofia Christian von Ehrenfels defendia a poligamia e a inseminação artificial. Outro cientista, o quimico Willibal Hentschel, fundou em 1906 a > Mittgart-Bund <, uma liga onde casais escolhidos matinham um matrimónio por um período determinado e suas gerações deveriam crescer em comunidade rurais.

Muitos leterarios não compartilhavam das obscuras ideias do darwinismo social . Apartir  da metade século 20 , Felix Dahn, Gustav Freytag,Hermann Burtes e muitos outros começaram a idealizar , o germanismo. Ernst Wachler criou em 1907 em Harz, um lugar de culto, onde ele enaltecia heróis germânicos. Com ideias semelhantes, o nacional socialismo planejava construir, perto de todas as cidade grandes, palcos ao ar livre.

O escritor e diplomata francês Joseph Arthur Comte de Gobineau,pertencia a um dos mais eficazes  propagandista do pensamento populista e da Germanenkult (culto germânico). Em 1853 e ele apresentou um tese sobre as diferenças de raça. Para ele, a raça não se diferenciava somente corporalmente, mas também mentalmente. Ao mesmo tempo que ele tentava provar a superioridade da raça ariana. Sua tese teve efeito sobre Friedrich Nietzsche, Richard Wagner e do britanânico Stewart Chamberlain.

O nacional socialismo prestigiava o filósofo cultural Paul Anton  de Lagarde,  berlinês , nascido em 1827 , mesmo que  ele não venerase o racismo. Lagarde falava aos fundamentalistas e  fazia duras críticas a igreja do seu tempo, que para ele teria se distanciado dos ideais de Jesus. Toda religião deveria estabelecer uma reflexão de estado-política. O nacional socialismo tentou realizar as ideias de Lagarde, com o projeto >Deutsche Christen(alemães cristão)< entretanto não deu certo. Lagarde justificava sua antipatia pelo judaísmo, dizendo que uma nação não podia ter duas almas. Para Lagarde, os judeus poderiam , através de atitude nacionais, compensar sua alteridade religiosa. Se eles não tivessem aptos para isso, deveriam ser deportados para o leste ou expatriados para a Palestina. No seu livro de 1887 ''juden und indogermanen'' ele acusava os judeus de terem orgulho racial e os comparava  com insetos: ''com bacilos e triquinos não se deve negociar, triquinos e bacilos não serem educados, eles devem ser aniquilidos o mais rápido possível''. Lagarde aspirava o domínio da Alemanha na europa central e oriental e que a Austria não seria nada mais do que uma colónia alemã.

A ideia de expadir a Alemanha para o leste, ficou na cabeça de muitos. No começo da primeira guerra mundial, um professor da faculdade de agricultura da cidade Hohenheim, em Württemberg, exigia que o chanceler aumentasse as fronteiras da Alemanha mais para o leste e disponibilizasse as terras conquistas para o povo Alemão urbanizar. A ampliação dos terriotórios  para leste, era um dos principais objetivos do supremo comando militar e pesistiu até o fim da guerra. Hitler seguia esse plano, até que os soviéticos cercaram Berlim.

O historiador berlines, Heirich von Treitschke, causou uma forte repercussão por causa da sua postura anti-judaica. No ''anuários prussianos'' ele seguia o partido dos anti-semitistas;  ''no meio da mais alta fundação, entre os homens mais intolerantes com a igreja e repulsa ao orgulho nacional, eu declaro hoje que os judeus são nossa maior desgraça. '' Escreveu Treitschke.

Em 1927 Julius Streicher, chefe da circunscrisão territorial do NSDAP, usou esse lema '' os judeus são nossa desgraça'' como príncipio do seu jornal '' o avançador'' . Em todos as páginas estava escrito isso. Até para a mínima calúnia, essa estrofe era cantada.

terça-feira, 16 de junho de 2015

A libertação de Stalingrad foi somente uma demonstração.

No começo de dezembro de 1942, a Wehrmacht se armou para libertar o sexto exército. 150 km tinham que ser superados. Duas divisões já estavam a postos. 

                                                     Foto: Ernst Rebentisch 



Estranhamente  essa foi uma medida tomada por Hitler para dar esperança aos 330.000 soldados que estavam cercados. Mas ele nâo estava pensando com isso que os soldados podiam fugir. A nomeação de Erich von  Manstein ao comando supremo do recem formado grupo, trouxe mais otimismo a tropa. '' Manstein nos vai tirar daqui''. Era uma frase que ecoava a várias semanas.

Erich von Lewinski (1887-1973), que herdou o nome Manstein dos seus pais adotivos, era o melhor general estrategista de Hilter. O históriador americano Robert M. Citino o colocou no primeiro lugar dos grandes chefes de soldados, atrás de 7 do antigo exército da Prússia.

Foi de Manstein o plano Sichelschnitts (traduzido: Corte de foice), com o qual os franceses e os britânicos foram derrotados em poucos dias em 1940. Depois que ele , no comado de um exército, dominou em 1942 Sewastopol no Krim, Hitler o nomeou Marechal. Quando a ordem de salvar a frente oriental chegou a ele,no final de novembro, ele se encontrava perto de Lenigrad, onde ele preparava uma ofensiva.

Tempestade de inverno e trovão

Ligeramente Manstein e seu pessoal desenvolveram planos, para colocar o sexto exército em Stalingrad. Ele via duas possibilidades; Uma era um ataque em duas direções com o objetivo de empurrar a frente que estava em Wolga, como fizeram na grande ofensiva contra os soviéticos no dia 19 de novembro. A exigência era que tivesse mantimentos suficientes para as tropas.

Manstein já se perguntava se conseguiria levar os mantimentos pela ponte aérea, por isso ele desenvolveu uma outra versão, , mais reduzida da ''operação tempestade''. O exército de tanque, que não se encontravam em Stalingrad, deveriam criar um corredor no sudeste.

Esse plano foi rapidamente aceito pelo quartel de Hitler. Certamente ficou ocultado que ao mesmo tempo que o plano daria certo,consequetemente poderia levar a fuga do sexto exército de Stalingrad.

185 grandes ligas do exército vermelho

O chefe do exército dos tanques, Hermann Hot, também apresentou um plano:''propósito: o quarto exército de tanque, deverá substituir o sexto exército.'' Hoth mudou para o leste, o ponto principal para o ataque. Com isso aumentava a distância da sua frente até Stalingrad para 150 km, entretanto ele teria melhores terrenos. Manstein deveria dar apoio pelo lado oeste de Don. No dia 4 de dezembro esse plano foi aprovado.

Hoth tinha previsto para seu ataque dois corpos de taques com sete divisões. Isso era muito menos do que Mansteins teria apresentado a Hitler. Entretanto, até mesmo esse agrupamento  de Forças de combate, mesmo que só no papel, em realidade,se desfez rapidamente.

Os ataques do Exército vermelho no sudeste não diminuia de maneira alguma. Foram calculados 97 divisões e brigadas, em 9 de dezembro já era 185. A curto prazo foi considerado colocar o exército de Hoths em outro lugar , para repelir os ataques dos inimigos.

O exército tinha que ser , muito esforço, guiado  por mais de mil quilómetros. A sexta divisão de tanques, era uma liga que tinha sido completamente equipada na França. Ela dispunha de 160 tanques de guerra modernos- Panzer IV com lango tubo, ao igual que o T 43 dos russos - e 40 Sturmgeschütze(um tipo de tanque) blindados. Além disso foi distribuido os primeiros  ''Tiger''- tanques com 8,8 centimetros de canhão.

A 23° divisão de tanques tinha sido formada na França um ano antes. Ela tinha participado por último no âmbito da primeira divisão do exército na ofensiva do Cáucaso. Depois disso ela só disponha de 30 tanques com qualidade relativa para batalha.

O número de aviões da força se reduziu também drasticamente, em torno de 180 maquinas. Duas esquadras tiveram que ceder no oeste de Don.

''Todos os feitos teriam condenado a operação 'Wintergewitter', ''tempestade'', ao fracasso. ''Opina o historiador Bernd Wegner.


A Wehrmacht tinha auto confiança de ter todas as capacidades de quebrar ocerco.

Essa experência ,  que as ordens de Hitler não levaria a um fiasco, mas que levou, ficou pregada em muitos Generais. Como em Friedrich Paulus , que deixou a reflexão e a responsabilidade para o ditador.





segunda-feira, 8 de junho de 2015

Um pouco sobre Dr. Mengele, o anjo da morte.

Dr. Mengele era responsável  por fazer a seleção dos presos que chegavam em Auschwitz-Birkenau. Ele enviou milhares de pessoas para a câmara de gás. A partir de junho de 1945 ele ficou como médico chefe do setor B II, o chamado "campo dos ciganos". Ele tinha um grande interesse por gêmeos, com os quais ele fazia experimentos bestiais, com intuito de conseguir provas das " características hereditárias".  


" Um casal de gêmeos chamados Guido e Nina , mal tinham completados 4 anos. Dr. Mengele os recorreu, e os devolveu de maneira perversamente mutilados. Eles estavam costurados pelas costas como gêmeos. Ao mesmo tempo que Mengele tinha ligado suas veias. Suas feridas supuravam, eles gritavam dia e noite. Eu me lembro que mãe deles , chamada Stella, conseguiu de alguma forma morfina, para dá fim ao sofrimento dos seus filhos. " ( Vera Alexander, diante do tribunal de Israel em 1985)

Muitas vezes Mengele matou gêmeos de origem germânicas, os Sinti e os Roma, para simplesmente dissecar seus cadáveres. Provas de tecidos e partes de cadáveres eram enviados para o instituto de antropologia Kaiser- Wilhelm-Institut em Berlim-Dahlem para análises científicas, pelo os quais eles sempre o agradecia escritamente. O diretor do Instituto, o Professor Otmar von Verschuer, foi professor de Mengele. " Um vez eu deixou Mengele matar uma família inteira de oito pessoas, simplesmente para ele enviar as diferentes cores dos pares de olhos para o instituto berlinês."

Com fim da guerra, Mengele fugiu primeiro Para Argentina, depois para o Paraguai e para o Brasil, onde, provavelmente em 1979 , morreu afogado. 

Outros médicos da SS também abusaram dos presos ciganos para suas experiências. Assim como o Dr. Horst Schumann, que levava a cabo experiências de esterilização com mulheres e crianças, do campo dos Sinti e dos Romas, através de raios X , que muitas vezes estava ligados a inimagináveis martírios e sofrimentos. 

" Dr. Mengele exerce seu serviço como médico do campo de concentração de Ausschwitz desde de 17 de junho de 1943. Ele realiza as tarefas que lhe são dadas de maneira perfeita e tem dado uma grande cooperação nas pesquisas sobre o grande problema da raça dos ciganos. 
Além disso ele coopera regulamente em trabalhos peculiares. Sua postura como médico e como soldado é impecável".( Moção para a entrega da Cruz de mérito de guerra para o médico da SS , Dr. Mengele)


Na maioria das vezes os experimentos eram autorizados ou ordenado pessoalmente por Heirich Himmler e apoiados pela associação de pesquisadores da Alemanha. No KZ de Dachau e Natzweiler também foram levado a cabo experimentos com presos.

Para as vítimas esses experimentos estavam ligados a martírios inenarrável. Os médicos da SS obrigavam aos presos à inalar gases venenosos, os infectavam com agentes infecciosos ou faziam operações sem anestesia. Os poucos que sobreviveram ficaram com feridas no corpo e na alma. 

Nas conferências , onde eram apresentado os resultado dos experimentos, as organizações dos médicos recebiam informações sobre como esses eram feitos. Mesmo assim não tinha protestos. Depois da guerra pouco dos médicos responsáveis foram julgados.