Ursula Haverbeck de 87 anos foi condenada a dez meses de prisão por negar o holocausto.
O tribunal da comarca de Hamburgo, no norte da Alemanha, condenou a Ursula Haverbeck a dez anos de prisão por incitação ao ódio. Informou vários meios de comunicação entre eles o canal ARD.
A senhora de 87 anos negou por várias vezes a morte de milhões judeus pelos nacionais-socialistas e disse diante das câmeras da equipe de tv da ARD que '' Auschwitz não era um campo de extermínio, mas sim de trabalho''. De acordo com a ARD, durante o processo do ex comandante da SS Oskar Gröning em Lüneburg, ela voltou a expressar essas mentiras.
Haverbeck , que mora em Vlotho, no estado da Renânia do Norte-Vestefália, já foi condenada várias vezes por incitação ao ódio. Mesmo depois de ser condenada várias vezes, ela continuava negando o extermínio dos judeus e com isso o juíz entendeu que ela não tem direito a liberdade condicional.
Haverbeck era representante do ''Collegium Humanum'' e vize presidente da ''Vereins zur Rehabilitierung der wegen Bestreitens des Holocaust Verfolgten'', uma associação para reabilitação de pessoas que se sentem perseguidas por contestarem o holocausto. As duas organisações foram consideradas como extremistas de direita e por isso, em 2008, foram proibidas. Haverbeck tem um site onde ela se dedica a levar a diante sua missão fanatica por ''verdade e justiça''.
Ela é tida como ícone pelos extremistas e já foi oradora do NPD, partido nacionaldemocrata alemão, partido da extrema direita.
Fonte; spiegel.de